30 de junho de 2009

LUC BESSON




Luc Besson é considerado por muitos como o Steven Spielberg francês. Filho de dois instrutores de mergulho, viveu toda a sua infância em lugares idílicos, em vários refúgios.. Devido a influências familiares e ambientais parecia claro que Besson iria seguir uma carreira marítima. Aos 10 anos, após o encontro com um golfinho amistoso, Besson ficou determinado a se tornar biólogo marinho, especializado no estudo das espécies.
Estudou visando este objetivo desde a adolescência, até os 17 anos, quando um acidente durante um mergulho o impediu para sempre de mergulhar. O sonho há muito tempo planejado havia acabado e Besson redirecionou seu interesse e decidiu se tornar um cineasta.

Entre os seus filmes mais célebres contam-se Le Grand Bleu (1988) que se tornou um filme cultuado para toda uma geração de franceses, Nikita (1990), que lhe abre as portas do mercado cinematográfico internacional, Léon (1994), O Quinto Elemento (1997) o filme mais caro da história do cinema francês, Joana d’Arc (1999), que lançou Milla Jovovich na linha de ação cinematográfica, e roteirizou 13º Distrito (Banlieue 13), de 2004, que é uma ficção científica-policial de ação, rodado na França. Besson é fundador, junto com Pierre-Ange Le Pogam, do novo estúdio europeu chamado Europa, onde não só produz 4 a 8 filmes por ano, como também faz distribuição e venda internacional de vídeos e músicas.

Filmografia


Diretor



Arthur e os Minimoys (2006) (Longa-metragem)
Angel-A (2005) (Longa-metragem)
Joana D'Arc de Luc Besson (1999) (Longa-metragem)
O Quinto Elemento (1997) (Longa-metragem)
O Profissional (1994) (Longa-metragem)
Atlantis (1991) (Longa-metragem)
Nikita - Criada para Matar (1990) (Longa-metragem)
Imensidão Azul (1988)
Subway (1985)



Atlantis (1991) (Longa-metragem)

Atlantis (1991) (Longa-metragem)


Home - Nosso Planeta, Nossa Casa (2009) (Longa-metragem), produtor
I Love You Phillip Morris (2009) (Longa-metragem), produtor executivo
Busca Implacável (2008) (Longa-metragem), produtor
Carga Explosiva 3 (2008) (Longa-metragem), produtor
O Segredo (2007) (Longa-metragem), produtor executivo
O Segredo (2007) (Longa-metragem), produtor
Amor e Outros Desastres (2006) (Longa-metragem), produtor executivo
Arthur e os Minimoys (2006) (Longa-metragem)
Bandidas (2006)
Les Filles du Botaniste Chinois (2006) (Longa-metragem)
Ne le dis à Personne (2006) (Longa-metragem), produtor executivo
Novo Mundo (2006) (Longa-metragem), produtor associado (não creditado)
Quando Estou Amando (2006) (Longa-metragem), produtor executivo
Angel-A (2005) (Longa-metragem), produtor
Cão de Briga (2005) (Longa-metragem)
Carga Explosiva 2 (2005) (Longa-metragem)
Colour Me Kubrick: A True... ish Story (2005) (Longa-metragem)
Revolver (2005) (Longa-metragem)
Três Enterros (2005) (Longa-metragem)
Banlieue 13 (2004) (Longa-metragem)
Rios Vermelhos 2 - Os Anjos do Apocalipse (2004) (Longa-metragem)
Táxi (2004)
Alta Tensão (2003) (Longa-metragem)
Ong-Bak - Guerreiro Sagrado (2003) (Longa-metragem)
Tudo Pela Honra (2003) (Longa-metragem)
Carga Explosiva (2002) (Longa-metragem)
O Beijo do Dragão (2001) (Longa-metragem)
Wasabi (2001)
Broadway dos Meus Sonhos (2000)
Joana D'Arc de Luc Besson (1999) (Longa-metragem)
O Profissional (1994) (Longa-metragem)
Atlantis (1991) (Longa-metragem)
Nikita - Criada para Matar (1990) (Longa-metragem)
Imensidão Azul (1988)
Subway (1985)



Busca Implacável (2008) (Longa-metragem),
Carga Explosiva 3 (2008) (Longa-metragem),
Carga Explosiva 3 (2008) (Longa-metragem),
Arthur e os Minimoys (2006) (Longa-metragem)
Bandidas (2006)
Angel-A (2005) (Longa-metragem)
Cão de Briga (2005) (Longa-metragem)
Carga Explosiva 2 (2005) (Longa-metragem)
Revolver (2005) (Longa-metragem)
Banlieue 13 (2004) (Longa-metragem)
Rios Vermelhos 2 - Os Anjos do Apocalipse (2004) (Longa-metragem)
Táxi (2004)
Tudo Pela Honra (2003) (Longa-metragem)
Carga Explosiva (2002) (Longa-metragem)
O Beijo do Dragão (2001) (Longa-metragem)
Wasabi (2001)
Broadway dos Meus Sonhos (2000)
Joana D'Arc de Luc Besson (1999) (Longa-metragem)
O Quinto Elemento (1997) (Longa-metragem)
O Profissional (1994) (Longa-metragem)
A Assassina (1993)
Nikita - Criada para Matar (1990) (Longa-metragem)
Imensidão Azul (1988)
Subway (1985)



29 de junho de 2009

CEMITÉRIO DE PÉRE-LACHAISE







O cemitério do Père-Lachaise é o maiorcemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo. Está situado no vigésimo arrondissement da capital francesa.






O cemitério recebeu sua denominação em homenagem a François d’Aix de La Chaise dito le Père La Chaise (o padre La Chaise), confessor do rei Luis XIV da França.



Em 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para um primeiro enterro; a de uma pequena menina de cinco anos. Todavia, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro numa zona de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.



Personalidades enterradas no Cemitério do Père-Lachaise

Honoré de Balzac (1799-1850) escritor (divisão 48)
Oscar Wilde (1854-1900) escritor e dramaturgo irlandês (divisão 89)
Savinien Cyrano de Bergerac (1619-1655) escritor francês
Jean de La Fontaine (1621-1695) poeta francês (divisão 25)
Marcel Proust (1871-1922) escritor francês
Eugène Delacroix (1789-1863) pintor francês
Auguste Comte (1789-1857) filósofo francês (divisão 17)
Maria Callas (1923-1977) cantora lírica greco-americana (sua cinzas foram jogadas no mar Egeu) (divisão 87)
Fréderic Chopin (1810-1849) compositor polaco (divisão 11)
Jim Morrison (1943-1971) cantor do The Doors (divisão 16)
Édith Piaf (1915-1963) cantora francesa (divisão 97)
Molière (1622-1673) autor de teatro francês (divisão 25)
Isadora Duncan(1877-1927) dançarina americana (divisão 87)
Allan Kardec (1804-1869) codificador do espiritismo (divisão 44)
Yves Montand (1921-1991) ator e cantor ítalo-francês (divisão 44)

Se interessar, faça um tour através do site: www.pere-lachaise.com




JARDIN DU GIVERNY - MONET







Em 1883 Monet decidiu morar numa pequena propriedade no campo em Giverny a setenta quilômetros de Paris.



A princípio sem conhecimento algum de botânica, planta de acordo com as cores das flores e as deixa crescer livremente. Posteriormente passa a se interessar pela ciência e começa a despender todo o dinheiro nos jardins.

É através deles que veio a inspiração para a série Ninféias, plantas essas originárias do Japão.






São dois os jardins. Um denominado Clos Normandes, que fica em frente a casa, e o outro, o jardim aquático japonês que fica do outro lado da estrada.
O Jardin Du Giverny fica fechado no inverno, ou seja, de 11 de janeiro a 31 de março.

28 de junho de 2009

PALÁCIO DE LUXEMBURGO E SEU JARDIM







O Palácio do Luxemburgo (Palais du Luxembourg, em francês) é um palácio localizado no 6º arrondissement de Paris, na França. Atualmente é a sede do Senado da França.


O formal Jardim Luxemburgo (Jardin du Luxembourg) apresenta 25 hecatres de jardins, povoados por estátuas e providos de grandes tanques de água onde as crianças pilotam modelos de barcos. No canto sudoeste, existe um pomar de macieiras e pereiras e o théâtre des marionettes (teatro de marionetas).


O Palácio do Luxemburgo foi construído por Marie de Médicis, mãe do Rei Luís XIII, no local de um antigo hôtel particulier pertencente a François, Duque de Luxemburgo, de onde vem o seu nome.


Marie de Médicis comprou a estrutura e o seu relativamente extenso domínio em 1612, tendo nomeado o novo edifício, ao qual se referia como Palais Médecis, em 1615. O seu arquiteto foi Salomon de Brosse. A construção e mobiliamento do palácio formaram o seu principal projeto artístico, apesar de nada restar atualmente dos interiores tal como foram criados por ela, salvo alguns fragmentos arquitetônicos reunidos na Sala do Livro de Ouro (Salle du Livre d'Or). Os conjuntos de pinturas que a Rainha encomendou, de cujos temas ela expressou os seus requisitos através de agentes e conselheiros, estão dispersos por vários museus. Os mais célebres, uma série de vinte e quatro telas triunfantes, foram encomendados a Peter Paul Rubens. Uma série de pinturas executadas para o seu Gabinete Dourado (Cabinet Doré) foi identificada por Anthony Blunt em 1967.
Em 1642, Marie deixou em herança o Palácio do Luxemburgo ao seu segundo filho, Gastão de Orleans, o irmão mais novo do Rei. O palácio passou depois para a sua viúva e para a sua filha, Ana, Duquesa de Montpensier, que fez dele a sua residência. A filha desta, a Duquesa de Guise, herdou-o em 1660 e deu-o a Luís XIV em 1694. O palácio não voltaria a ser habitado até ser possuído por Luís XVI que o deu, em 1778, ao seu irmão, o Conde de Provença. Durante a Revolução, foi uma prisão durante um breve periodo, em seguida foi o centro do Diretório Francês e mais tarde a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul de França. O palácio manteve o seu papel senatorial, com breves interrupções, desde então.
Durante a ocupação germânica de Paris (1940-1944), Hermann Göring ocupou o palácio, usando-o como quartel general do Luftwaffe em França. Tomou para si próprio um sumptuoso conjunto de salas para acomodá-lo nas suas visitas à capital francesa. O seu subordinado, o Marechal de Campo do Luftwaffe Hugo Sperrle, também ocupou um apartamento e passou a maior parte da guerra gozando as luxuosas cercanias. "A paixão do Marechal de Campo pelo luxo e pela exibição pública corre de perto com a do seu superior, Goering; ele também estava compatível em corpulência", escreveu o ministro do armamento Albert Speer depois de uma visita a Sperrle em Paris.

O palácio foi designado como um "ponto forte" para a defesa da cidade pelas forças alemãs em Agosto de 1944, mas graças à decisão do General no comando Dietrich von Choltitz de render a cidade em vez de lutar, o palácio foi minimamente danificado.
O edifício foi mais tarde usado para a conferência de paz de 1946. O Palácio do Luxemburgo é o resultado da livre inspiração no Palazzo Pitti (Florença, Itália) pedida por Marie de Médicis que, tendo-se cansada do Palais du Louvre, desejava reencontrar o espírito florentino e a doçura que este lhe evocava, nomeadamente através do emprego das ornamentações de pedra na arquitectura do edifício em vez de uma mistura de tijolo e pedra, como se encontra por exemplo no pavilhão de caça do Château de Versailles.

transcrito do Wikipedia

27 de junho de 2009

CARTIER


Alianças famosas, anéis clássicos e relógios luxuosos fazem parte do universo chique da marca mais tradicional no segmento de joalherias: a CARTIER. O que não se pode negar jamais é a clientela fiel e seleta que a CARTIER conquistou pelo mundo. A grife, que segue a filosofia “Inovar sem perder a classe, transformar com bom gosto e ser a vanguarda da criação com a audácia da excelência”, é sinônimo de luxo desde que foi lançada.


A história da tradicional joalheria começou em 1847, quando Louis-François Cartier assumiu o controle da pequena oficina de jóias de seu tio, Adolphe Picard, localizada no número 29 da Rue Montorgueil, na rua mais cara e chique de Paris, e patenteou sua própria marca, o famoso coração entre suas iniciais L e C num losango. Surgia a Mason Cartier. Apenas quatro anos depois, Napoleão III subiu ao poder, e através da Condessa Nieuwerkerke, o jovem Cartier tornou-se fornecedor da Corte Real. Em 1853, implantou o atendimento personalizado e elitizado, abrindo suas portas para uma clientela privada e exclusiva. Em 1872 seu filho, Alfred, entrou como sócio no negócio. Em 1874 são lançados os relógios desenvolvidos por seu pai há anos atrás. Seu outro filho, Louis, também entrou na sociedade em 1898, e a loja passou a se chamar Alfred Cartier & Fils. No ano seguinte a loja mudou de endereço indo para a 13 Rue de La Paix, transformou o bairro Vendôme no coração internacional da joalheira.

A Cartier de Londres foi aberta em 1902 no número 4 da New Burlington Street, comandada por Pierre Cartier. Nesta época a grife recebeu um pedido de 27 tiaras e diademas para a cerimônia de coroação de Eduardo VII, o rei da Inglaterra, que declarou “Cartier, joalheiro dos reis, rei dos joalheiros”. Dois anos mais tarde, o rei honrou Cartier com o certificado de Fornecedor da Corte e a marca se impôs como a mais prestigiosa do mundo. Inovador, Cartier assina o primeiro relógio de pulso com pulseira de couro do mundo, desenvolvido especialmente para seu grande amigo, o brasileiro Santos Dumont, inventor do avião, em 1904. Porém, somente em 1911 esse relógio começa a ser comercializado e hoje, mais de 90 anos depois, a coleção de relógios Santos Dumont conserva todos os seus parafusos.

Em 1906, Louis e seu irmão mais novo, Pierre, fundaram a Cartier Fréres. Ainda nesse ano, Jacques Cartier assumiu a loja de Londres e a empresa produziu suas primeiras jóias em estilo Art Deco, com formas abstratas e geométricas. Em 1909, Pierre Cartier, abre loja em New York, localizada no número 712 da badalada Fifth Avenue. No ano seguinte a marca abriu lojas em Moscou e no Golfo Pérsico. No início dos anos 70, um grupo de investidores, liderados por Robert Hocq, comprou as três Maisons Cartier (Paris, Londres, Nova York) e assumiu a grife. Neste momento, a Cartier passou de uma empresa familiar para uma multinacional e a marca ganhou um sopro de juventude e de modernismo. Em 1973, foi criado o conceito Les Must de Cartier (desenvolvimento de produtos modernos, mas com a tradição CARTIER). Foi o momento da ampliação da oferta de produtos (artigos de couro, canetas e isqueiros) e, conseqüentemente de clientes. Em 1978 todo grupo é unificado em uma única empresa chamada Cartier Monde. A Maison continua a desenvolver-se sem perder seu refinamento e tradição. Aparece a linha de perfumes, novos modelos de relógios, artefatos em couro, além da “Colection Ancienne Cartier”, a qual reúne peças para mostrar a evolução histórica e artística da joalheria. Mais tarde tal coleção passa a se chamar “Cartier Collection”.

Nos anos seguintes a marca inaugura inúmeras lojas em cidades cosmopolitas. Entre as inaugurações de butiques pelo mundo, um dos destaques atuais foi a instalação, em 2003, na chique Avenue des Champs Elysées, número 154. Um novo cenário para o espírito CARTIER.








Clientes Famosos

Na história da CARTIER, há muitas pessoas famosas que foram clientes fiéis, como o Duque e a Duquesa de Windsor e o ator Richard Burton, comprou para Elisabeth Taylor o diamante Burton-Taylor, de 69,42 quilates. Hoje em dia, a atriz italiana Monica Bellucci (protagonista de filmes como Matrix Reloaded, Malena e A Paixão de Jesus Cristo) é a embaixadora internacional da marca.

26 de junho de 2009

HÔTEL CRILLON








O hotel do século XVIII fica na deslumbrante Place de La Concorde, próximo da rue Du Fabourg Saint Honoré e suas lojas sofisticadas.

















Cada quarto ou suíte tem decorações diferentes em tons pastel. Os banheiros, inteiros de mármore, são equipados com os exclusivos cosméticos Annick Goutal. Embora não tenha piscina nem SPA, oferece uma sala de fitness.













A antiga sala de baile dos duques de Crillon abriga um dos mais bonitos restaurantes de Paris, o Les Ambassadeurs, dirigido pelo jovem chef Jean François Piège, duas estrelas no Guia Michelin.









O hotel de cinco estrelas, com 103 quartos e 44 suites, foi freqüentado por Rainha Maria Antonieta e sua elite de amigos. (O hotel foi aonde ela chegou a ter aulas de piano).





Em 1788, François-Félix-Dorothee Berton des Balbes, o Conde de Crillon, adquiriu o hotel, mas foi confiscado pelo governo pouco depois da Revolução Francesa. Foi finalmente devolvido a família do Conde de Crillon em 1907. Nesse momento sofreu por um período de dois anos de duração uma reforma pela Société Du Louvre. Hoje, através da Concorde Hotels Group, o Crillon continua a fazer parte da Société Du Louvre cujas ações são cotadas na Bolsa de Valores de Paris e é controlada pela Holding da família Tattinger. O hotel é dirigido por Anne-Claire Tattinger, presidente do Conselho de Administração.



Todo ano, o Hôtel de Crillon promove o anual Bal des debutantes (Baile de Debutantes) para benefício de uma instituição de caridade. Este evento único e exclusivo, criado por Ophelie Renouard e sua equipe em 1991, é uma festa para vinte e quatro jovens internacionais, com idades entre 16 e 19, cujas famílias são membros da elite mundial. . As debutantes usam vestidos da alta costura francesa ou de estilistas internacionais.









Maria Tereza, neta de Carmem Mayrink Veiga já participou do baile quando tinha dezessete anos para orgulho da vovó...Ela é a de cabelos longos vestida de rosa..












25 de junho de 2009

CONFIT DE CANARD












O confit de canard é um prato francês feito com a perna de pato. Embora seja feito em toda a França, é visto como uma especialidade da Gasconha.










Confit também é vendido em latas, que podem ser conservados durante vários anos. A gordura do confit pode ser usada de muitas outras maneiras, como um meio para fritar legumes, aromatizar torradas, ovos mexidos ou omeletes.




As batatas assadas na gordura do pato são chamadas de "pommes de terre à la
sarladaise".
RECEITA (para 8 pessoas)
INGREDIENTES:
8 coxas de pato (bem gordas)
2 litros de gordura de pato
100 gramas de sal grosso
4 dentes de alho
pimenta poivre mignonettetomilho
folhas de louro e alecrim
MODO DE PREPARO:
Coloque as coxas de pato para marinar por no mínimo duas horas no sal, alho amassado, pimenta e com as ervas (tomilho, folhas de louro e alecrim). Após esse tempo limpe bem cada coxa com um pano limpo. Coloque a gordura em fogo baixo, para esquentar. Quando chegar a temperatura de 80º, coloque as coxas para cozinhar bem devagar dentro da gordura. Atenção, pois não deve ferver. Depois de 2:30 horas de cozimento, retire as coxas da panela. Coloque-as num pote com a gordura de forma que cubra-as. Tampe o pote e guarde na geladeira o maior tempo que puder.
Batata Anna
INGREDIENTES:
4 batatas
4 colheres da gordura de pato (já utilizada nas coxas)
sal e pimenta do moinho a gosto
MODO DE PREPARO:
Corte as batatas em rodelas bem finas (tipo batata chip). Tempere a mistura com pimenta, pouquíssimo sal e 4 colheres da gordura de pato. Numa forma pequena e redonda, do tipo Teflon, monte as rodelas de batata em forma de flor. Faça umas 4 camadas. Coloque para assar no forno, a uma temperatura de 180º, durante 20 minutos. Após esse tempo retire do forno e desenforme apenas virando a forminha num prato.
Retire as coxas de pato da gordura, tirando o excesso de gordura. Posicione-as num tabuleiro e coloque no forno por 30 minutos ou até ficar tostado. Retire-as e coloque uma coxa em cima de uma flor de batata. Sirva assim. Se preferir, faça uma bela salada frezée e trufas, temperada com sal, pimenta, vinagre balsâmico, azeite e azeite de trufas para acompanhar. E bom apetite.

No vídeo outra maneira de preparar um Confit de Canard






24 de junho de 2009

GIVENCHY








GIVENCHY é mais do que um estilista, é uma lenda. Seu nome está atrelado à sofisticação e ao requinte, ao corte perfeito, ao equilíbrio, acima de tudo. A extrema elegância sempre foi a principal marca das criações clássicas de Hubert de Givenchy, um francês reconhecido mundialmente por seu trabalho coerente e requintado.


O estilista Hubert-James Marcel-Taffin Givenchy nasceu no dia 21 de fevereiro de 1927 na cidade francesa de Bauvais. Filho do marquês Lucien Taffin de Givenchy e de Béatrice de Givenchy, seu avô dirigia uma oficina de tapetes na cidade. Muito cedo ele já demonstrava seu interesse pela moda. Aos dez anos, ao visitar uma exposição de figurinos dos mais famosos estilistas franceses, ele se identificou imediatamente com o universo luxuoso da alta-costura, contrariando o sonho de seus pais, que queriam vê-lo advogado. Não houve tempo para o Direito. Aos 17 anos ele foi direto para a Escola de Belas Artes de Paris e trabalhou com grandes nomes da moda - foi assistente de Jacques Fath, Robert Piguet (em 1946), Lucien Lelong, ao lado de Pierre Balmain e Christian Dior, e, mais tarde, em 1949, braço direito de Elsa Schiaparelli.-

Abriu sua própria maison em fevereiro de 1952, localizada no número 8 da rue Alfred de Vigny, na Monceau Plain, a oeste de Paris, e o reconhecimento foi quase imediato, fazendo soprar um vento de renovação, adaptado às novas exigências das elegantes em viagem, após anos de um monopólio quase absoluto de Dior e seu New Look. Muitas das criações de Givenchy eram feitas com tecido de camisaria.
Em sua primeira coleção apresentou a blusa Bettina, uma homenagem à modelo Bettina Graziani, nome da sua principal modelo e também relações públicas da marca, e que foi uma de suas criações de maior sucesso. A blusa tinha a gola larga e aberta, e mangas que terminavam em babados de bordado inglês. Com este sucesso, a fama de Givenchy se consolidou. No ano seguinte abriu lojas em Buenos Aires, Roma e Zurique. Suas criações eram luxuosas e com estilo, com nítida influência do estilista espanhol Cristóbal Balenciaga, e Givenchy jamais negou que o trabalho de Balenciaga o inspirava. Balenciaga e Givenchy se conheceram em 1953 e foram amigos até a morte do estilista espanhol, em 1972.




Foi também em 1953 que Hubert de Givenchy conheceu a sua musa inspiradora, a atriz Audrey Hepburn, e passou a criar modelos para seus filmes, como Sabrina (1954) e Cinderela em Paris (1957). O filme Sabrina ganhou o Oscar de melhor figurino, assinado por Edith Head - a designer mais requisitada de Hollywood na época -, a qual não deu o devido crédito a Givenchy pelo famoso vestido de baile, usado por Audrey Hepburn no filme. Em resposta, a atriz exigiu que, em seus próximos filmes todo seu guarda-roupa fosse todo feito pelo estilista francês. Mas a imagem mais inesquecível da atriz norte-americana é a do filme Bonequinha de luxo, de Blake Edwards (1961), com um vestido preto longo, piteira e colar de pérolas. Além de Audrey Hepburn, ele vestiu outras personalidades famosas, como Gloria Guinness, Dolores Guinness, Greta Garbo, Elizabeth Taylor, Marléne Dietrich, Jacqueline Kennedy, Grace Kelly e a duquesa de Windsor, representantes também de inquestionável elegância e glamour.--Durante os anos 50, ele criou vários modelos de vestidos “chemisier”, na forma saco, largos na parte superior e afunilando-se em direção à bainha. Também fez muito sucesso com a criação de peças independentes e coordenáveis - pois, até então, blusas e saias (ou calças) só podiam ser usadas como um conjunto - e com as suas famosas blusas de tecidos de camisas. Givenchy foi o primeiro estilista de alta-costura a apresentar uma coleção de prêt-à-porter feminino, intitulada “Givenchy Université”, em 1954. Em 1957, lançou o seu primeiro perfume feminino, chamado Le De. Originalmente vendido a poucos seletos clientes e amigos pessoais, atualmente ele só é encontrado em Paris, nas galerias Lafayette e Printemps, na Saks, em Nova York e na Harrods e Selfridges, em Londres. Ainda neste ano, criou o perfume L'Interdit, em homenagem a Audrey Hepburn; em 1959 o Monsieur Givenchy, seu primeiro perfume masculino; e, em 1973, entrou para o mundo da moda masculina, com o lançamento da linha “Gentleman Givenchy”. Ainda nesta década a grife iniciou uma enorme diversificação de produto com o lançamento de uma coleção de óculos, móveis, toalhas de mesa, sapatos e jóias. Marcou a década de 80 com a utilização de tecidos com estampas inspiradas em artistas como Miró, Matisse e Bérard.-
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Apesar do sucesso e do glamour da marca, a Maison se encontrava com sérios problemas financeiros, o que culminou com sua venda, em 1988, para a Louis Vuitton. A coleção de perfumes já havia sido vendida para a Veuve Clicquot em 1981, que depois seria comprada pela LV e formaria o poderoso grupo LVHM, atual proprietário da GIVENCHY. O estilista francês se despediu das passarelas em 11 de julho de 1995 com um desfile para poucos, sob os aplausos de toda sua equipe e dos mais importantes estilistas do mundo sentados na primeira fila. Foram convidados apenas amigos pessoais, estilistas e principais clientes. A aposentadoria de Monsieur Hubert abriu caminho para uma total reformulação da GIVENCHY, com a contratação de John Galliano, depois Alexander McQueen e, por último, Julien MacDonald - três jovens, britânicos, teatrais e nada convencionais. Galliano teve uma passagem rápida em 1996 e logo foi para a Dior, cedendo espaço para o recém-descoberto talento de McQueen, eleito na mesma época o melhor estilista do ano pelo Conselho Britânico de Moda, tornando-se o “queridinho” da mídia especializada. Em março de 2001, MacDonald fez sua elogiada estréia, com uma coleção que fundiu harmoniosamente a jovialidade e a extravagância de seus dois predecessores com a feminilidade e a sofisticação de Hubert de Givenchy.-
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Finalmente, em 2005, foi anunciada a chegada do italiano Riccardo Tisci à GIVENCHY, com a esperança de manter viva a tradição, o requinte e principalmente o prestígio de uma das maiores grifes da alta costura. Porque como dizia o próprio Givenchy, “Sucesso não é prestígio. O sucesso é passageiro, o prestígio é outro assunto. Ele persiste depois da gente. É preciso trabalhar para não ter trabalhado em vão”.










Em março de 2008 a marca inaugurou sua nova loja-conceito na Faubourg Saint-Honoré, ou seja, na rua mais chique de Paris, apresenta o novo espírito da marca que equilibra espaço e privacidade. Os especialistas acreditam que a nova loja pode render cerca de 6 milhões de euros durante o primeiro ano. Tudo em um momento que a GIVENCHY está comemorando o retorno à lucratividade e o aumento das vendas.-
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--Você sabia?● Todas as mulheres da família Kennedy usaram GIVENCHY no funeral do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, assassinado em 1963. O vestido da viúva, Jacqueline Kennedy, foi enviado às pressas de Paris para a ocasião. Comenta-se que, na época, o ateliê de Givenchy tinha um tipo de tecido especial para cada mulher da família Kennedy.