28 de junho de 2009

PALÁCIO DE LUXEMBURGO E SEU JARDIM







O Palácio do Luxemburgo (Palais du Luxembourg, em francês) é um palácio localizado no 6º arrondissement de Paris, na França. Atualmente é a sede do Senado da França.


O formal Jardim Luxemburgo (Jardin du Luxembourg) apresenta 25 hecatres de jardins, povoados por estátuas e providos de grandes tanques de água onde as crianças pilotam modelos de barcos. No canto sudoeste, existe um pomar de macieiras e pereiras e o théâtre des marionettes (teatro de marionetas).


O Palácio do Luxemburgo foi construído por Marie de Médicis, mãe do Rei Luís XIII, no local de um antigo hôtel particulier pertencente a François, Duque de Luxemburgo, de onde vem o seu nome.


Marie de Médicis comprou a estrutura e o seu relativamente extenso domínio em 1612, tendo nomeado o novo edifício, ao qual se referia como Palais Médecis, em 1615. O seu arquiteto foi Salomon de Brosse. A construção e mobiliamento do palácio formaram o seu principal projeto artístico, apesar de nada restar atualmente dos interiores tal como foram criados por ela, salvo alguns fragmentos arquitetônicos reunidos na Sala do Livro de Ouro (Salle du Livre d'Or). Os conjuntos de pinturas que a Rainha encomendou, de cujos temas ela expressou os seus requisitos através de agentes e conselheiros, estão dispersos por vários museus. Os mais célebres, uma série de vinte e quatro telas triunfantes, foram encomendados a Peter Paul Rubens. Uma série de pinturas executadas para o seu Gabinete Dourado (Cabinet Doré) foi identificada por Anthony Blunt em 1967.
Em 1642, Marie deixou em herança o Palácio do Luxemburgo ao seu segundo filho, Gastão de Orleans, o irmão mais novo do Rei. O palácio passou depois para a sua viúva e para a sua filha, Ana, Duquesa de Montpensier, que fez dele a sua residência. A filha desta, a Duquesa de Guise, herdou-o em 1660 e deu-o a Luís XIV em 1694. O palácio não voltaria a ser habitado até ser possuído por Luís XVI que o deu, em 1778, ao seu irmão, o Conde de Provença. Durante a Revolução, foi uma prisão durante um breve periodo, em seguida foi o centro do Diretório Francês e mais tarde a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul de França. O palácio manteve o seu papel senatorial, com breves interrupções, desde então.
Durante a ocupação germânica de Paris (1940-1944), Hermann Göring ocupou o palácio, usando-o como quartel general do Luftwaffe em França. Tomou para si próprio um sumptuoso conjunto de salas para acomodá-lo nas suas visitas à capital francesa. O seu subordinado, o Marechal de Campo do Luftwaffe Hugo Sperrle, também ocupou um apartamento e passou a maior parte da guerra gozando as luxuosas cercanias. "A paixão do Marechal de Campo pelo luxo e pela exibição pública corre de perto com a do seu superior, Goering; ele também estava compatível em corpulência", escreveu o ministro do armamento Albert Speer depois de uma visita a Sperrle em Paris.

O palácio foi designado como um "ponto forte" para a defesa da cidade pelas forças alemãs em Agosto de 1944, mas graças à decisão do General no comando Dietrich von Choltitz de render a cidade em vez de lutar, o palácio foi minimamente danificado.
O edifício foi mais tarde usado para a conferência de paz de 1946. O Palácio do Luxemburgo é o resultado da livre inspiração no Palazzo Pitti (Florença, Itália) pedida por Marie de Médicis que, tendo-se cansada do Palais du Louvre, desejava reencontrar o espírito florentino e a doçura que este lhe evocava, nomeadamente através do emprego das ornamentações de pedra na arquitectura do edifício em vez de uma mistura de tijolo e pedra, como se encontra por exemplo no pavilhão de caça do Château de Versailles.

transcrito do Wikipedia