17 de julho de 2009

ATELIER POPULAIRE




Em Maio de 1968, Paris assistiu a uma revolução de trabalhadores e estudantes contra o poder instituído e contra um sistema de educação tradicionalista.

Os estudantes da Escola de Belas Artes juntaram-se em greve sobe o nome de Atelier Populaire. Produziram imensos cartazes colocando-os nas ruas como forma de protesto.



Os cartazes foram produzidos em vários ateliers (anonimamente) através de técnicas como o stencil, a litografia e a serigrafia. Estas técnicas permitiram a produção em grande número por um preço reduzido.
São cartazes de grande vitalidade plástica e conceitual. As ilustrações são simples localizando-se em manchas de cor. Existe a utilização de uma tipografia baseada em fonts existentes assim como a utilização de uma tipografia manual.
Os slogans aparecem sempre em caixa alta, de forma a chamar mais atenção ao espectador.

São cartazes cromáticamente restritas onde é utilizado só uma cor (igual para a ilustração e para o texto) como o vermelho, o azul e o negro sobre um fundo branco.

O objetivo principal deste Atelier era a rejeição da cultura burguesa e o desenvolvimento de uma cultura artistica ao serviço da sociedade.
Crédito ao blog: Sebenta de Design

TOUR DE FRANCE - DÉCIMA TERCEIRA ETAPA


Haussler vence 13ª etapa
Com uma determinação impressionante, o alemão Heinrich Haussler venceu nesta sexta-feira a 13ª etapa do Tour de France 2009, disputada debaixo de chuva. Foi a primeira vitória da carreira de Haussler na Volta da França e a segunda da equipe Cérvelo no Tour 2009, depois do triunfo de Thor Hushovd no estágio entre Girona e Barcelona.O estágio desta sexta-feira foi disputado quase todo sob chuva e, ao contrário do que estava programado, foi permitido o uso de rádios para a comunicação entre ciclistas e equipes – a UCI voltou atrás ontem, depois do protesto dos ciclistas durante a etapa da última terça-feira. Integrante de uma fuga de sete atletas desde o terceiro quilômetro da etapa, Haussler conseguiu se manter entre os ponteiros quando o mau tempo e as dificuldades de relevo dos 200km entre Vittel e Colmar começaram a fazer estragos. Depois de três metas de montanha, incluindo uma difícil subida de categoria 1, só Haussler e o francês Sylvain Chavanel continuaram escapados. A 44km da chegada, o ciclista da Cervelo deixou seu companheiro de fuga para trás e foi para o ataque solitário, tendo outras duas escaladas ainda pela frente. Haussler não se intimidou, foi mais rápido que o pelotão nas duas subidas e fez sua vantagem para o pelotão subir de 5min para 7min a 20km do final. Alguns atletas ainda tentaram uma perseguição, como Brice Feillu e Amets Txurruka, mas sem sucesso. O esforço recompensado fez Heinrich Haussler cruzar a linha de chegada chorando. Quem mais lucrou no estágio foi o italiano Franco Pellizotti, da Liquigas. Lado a lado com o rival Egoi Martinez na maioria das subidas da etapa, Pelizotti deixou o adversário para trás na última escalada do dia e acumulou pontos suficientes para tomar do espanhol da Euskatel-Euskadi a liderança na classificação dos montanhistas – o placar agora aponta 98 a 95 para o italiano. Como os quilômetros finais da etapa foram em descida, houve condição de recuperação para aqueles que fraquejaram nas subidas. A AG2R protegeu muito bem o italiano Rinaldo Nocentini, que chegou junto com o pelotão e manteve por mais um dia a camisa amarela de líder na classificação geral. Sua vantagem segue inalterada em relação aos principais concorrentes, que também chegaram juntos no estágio desta sexta-feira.

Ruim para Lance - Se em termos de resultado na etapa nada mudou para a Astana, antes da largada o time teve uma má notícia, que doeu principalmente em Lance Armstrong: o também norte-americano Levi Leipheimer, abandonou o Tour depois de sofrer um tombo ontem a poucos quilômetros da chegada. Nesta manhã, Leipheimer passou por exames que diagnosticaram uma fratura no escafóide, o osso do punho – lesão idêntica à que tirou do brasileiro Murilo Fisher as chances de ser escalado pela Liquigas para participar da prova deste ano. Com isso, Levi foi obrigado a abandonar o Tour e Lance vai ter que encarar o trecho mais difícil da Volta da França sem o seu principal braço direito.