31 de maio de 2009

WASSILY KANDINSKY



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Wassily Kandinsky (Moscou, 4 de dezembro de 1866Neuilly-sur-Seine, 13 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.


Nascido em Moscou, passou grande parte da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na Universidade de Moscou, chegando a diplomar-se em Direito aos 26 anos, mas desistiu dessa carreira.


Casou-se em 1892 com a sua prima Anja Tchimikian, que acompanhou Kandinsky em 1896 quando este se mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura na escola de Anton Ažbè. O estilo da escola de Ažbè desiludiu Kandinsky, que preferia pintar paisagens coloridas ao ar livre em vez de modelos "malcheirosos, apáticos, inexpressivos, geralmente destituídos de caráter".


Após dois anos, Kandinsky tenta inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz von Stuck. Um ano depois Kandinsky ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900. Em Maio de 1901, Kandinsky co-fundou a sociedade artística Phalanx, e foi professor na escola fundada pouco tempo depois pela sociedade. Uma das suas alunas foi Gabriele Münter, que se tornou companheira de Kandinsky até 1914. Kandinsky separou-se de Anja Tchimikian em 1903.


Já na década de 1910 Kandinsky desenvolve seus primeiros estudos não figurativos, fazendo com que seja considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata. Algumas das suas obras desta época, como "Murnau - Jardim I" (1910) e "Grüngasse em Murnau" (1909) mostram a influência dos Verões que Kandinsky passava em Murnau nessa época, notando-se um crescente abstracionismo nas suas paisagens. Outra influência nas suas pinturas foi a música do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve correspondência entre 1911 e 1914.


Com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, Kandisnky é forçado a abandonar a Alemanha, partindo para a Suíça acompanhado por Gabriele Münter em 3 de Agosto de 1914, esperando um fim rápido do conflito. Quando este não se concretizou, Kandinsky voltou à Rússia, separando-se de Münter, a 16 de Novembro do mesmo ano. Aproveitando uma exposição em Estocolmo em 1916, Kandinsky permanece na Suécia, onde conhece a sua terceira companheira, a russa Nina de Andreewsky, até ao advento da Revolução Russa. Volta então à Rússia interessado nos rumos do país, mas desentende-se com as teorias da arte oficiais e retorna à Alemanha em 1921.



Em constante contato com os artistas da vanguarda, passa a lecionar na Bauhaus até 1933 quando a escola é fechada pelo governo nazista. Muda-se para Paris e aí viveu até o fim de sua vida. Faleceu em Neuilly-sur-Seine em 1944.


Em Paris, Kandinsky estava bastante isolado, uma vez que a pintura abstrata - particularmente a pintura abstrata geométrica – não foi reconhecida, sendo os movimentos mais apreciados o Impressionismo e o Cubismo. Kandinsky viveu num pequeno apartamento e criou o seu trabalho num estúdio construído na sua sala de estar. Formas biomórficas com flexibilidade e contornos não geométricos apareceram nas suas pinturas; formas que sugerem organismos externamente microscópicos mas que expressam sempre a vida interior do artista. Ele usou a cor pura nas suas composições que evocavam a arte popular de Slavonic e que era similar a preciosos trabalhos de marca-de-água. Nas suas obras, ocasionalmente misturava também areia para dar a textura de granulado aos quadros.



Quando estávamos em Paris fomos agraciadas em ver a exposição de Kandinsky no Centro Georges Pompidou.

TOUR POR PARIS - GUIA LUIS FERNANDO VERISSIMO


Comecemos por onde Paris também começou, a Île de La Cité. Estamos em frente da Catedral Notre Dame. Do alto destas torres sete séculos nos contemplam. E, se você aguçar os olhos e a imaginação, também poderá ver o corcunda Quasímodo nos espiando de dentro de um nicho, lá em cima. Se você não entender como Quasímodo, um personagem fictício de Victor Hugo pode estar vivo e nos olhando, não se preocupe. Ele também acompanha o movimento de ônibus e turistas em frente à sua catedral sem acreditar no que vê. Vamos dar uma passada dentro da Notre-Dame. Rápida, porque o tempo está bonito e temos muita coisa para ver.


Depois da Notre-Dame o indicado é ir dar uma espiada na Sainte-Chapelle, também na ilha, uma pequena jóia de arquitetura gótica, com seus vitrais que parecem ocupar mais espaço do que as paredes que os sustentam. Mas a capela fica dentro do Palácio da Justiça, é complicado para entrar e, mesmo, você não quer passar o tempo todo fechado em igrejas. Tenho uma idéia melhor. Saindo da Notre-Dame, vamos virar à direita e caminhar até a ponte que nos leva a outra ilha, a Saint-Louis. Uma confidência: depois de assaltar o Banco do Brasil, é na île Saint-Louis que eu irei morar. Comprarei a cobertura de um prédio de século XVII, mas com elevador deste século, e passarei meus dias no terraço, de casaco de veludo Bordeaux e com um vinho idem na mão, fiscalizando o tráfego do rio. (Sena)


Depois de rodear a ilha, com suas árvores e seus cais tranqüilos, rumamos para uma das suas instituições mais famosas: a sorveteria Bertillon. Na verdade existem várias sorveterias Bertillon na Île Saint-Louis, e todas vendem o mesmo sorvete fabricado na loja matriz, da rua central, considerado por muitos o melhor sorvete do mundo. Eu escolho o de marron e o de maçã. Você, claro, pode escolher o que quiser, só não peça para provar o meu. Advogo a solidariedade humana em todas as situações, menos na partilha do sorvete Bertillon.


De Île Saint-Louis atravessamos outra ponte para a margem direita do Sena. Estamos perto do apartamento do Jorge Amado, mas nem ele é uma atração da primavera em Paris nem ficaria bem incomodar o conterrâneo só porque estamos nas suas redondezas. Nosso objetivo é Marrais, um dos bairros mais antigos de paris. Já foi um dos mais nobres, depois decaiu, depois foi restaurado, hoje é dos endereços caros e cobiçados da cidade. No Marais até a Place de Voges, completada em 1612 segundo as especificações de Henrique IV, que queria, antes de mais nada, simetria. As 36 casas que circundam a praça mantém até hoje o mesmo estilo da época em que a então Place Royale era o centro de festividades da monarquia. Numa delas morou Victor Hugo, entre 1813 e 1848. E, no térreo de outra, atrás de uma porta tão discreta que a maioria não nota, está um dos grandes restaurantes de paris. L’Ambroisie. Iremos lá um dia, depois do assalto. Por enquanto sentemos no jardim central da praça, olhemos as crianças que brincam sem qualquer perspectiva histórica e meditemos sobre o tempo e seus mistérios. Se a filosofia der fome podemos caminhar até a Rue dês Rosiers, ali perto. Fica no nosso caminho e tem muitas lojas de comida judia para devolver o vigor a nossos passos. Ainda vamos longe.


Passamos pelo Centro de Pompidou, depois de combinar que precisamos voltar ao Marais para ver o Museu Carnavalet e, principalmente, o Museu Picasso, montado com as doações que seus herdeiros fizeram ao Estado para quitar impostos. O Centro Pompidou já dói descrito como o Mausoléu do Robocop e a reação das pessoas quando vêem da primeira vez Vaira de “Que legal!” ao vômito. Como não sei em que categoria você se inclui, afasto-me para que você o enfrente sozinho. A minha opinião? Gosto, mas não o poria na minha sala. É um imenso museu construído com todos os seus tubos despudoradamente à mostra. Nos dias de primavera a grande área à sua volta se enche de uma variada fauna que a transforma numa mescla de pátio dos milagres e circo, onde você pode passar horas vendo e ouvindo malabaristas escandinavos, mímicos africanos, um grupo de japoneses que só canta Beatles e malucos de todas as procedências brigando pela atenção do público. Mas não temos tempo. Em frente!


Estamos chegando ao antigo mercadão de Les Halles, o velho ventre de Paris, como o chamou Èmile Zola, onde, sob arcadas de ferro, se negociavam comidas e bebidas em proporções gargantuescas e pantaguélicas (de Gargante e Pantagruel), personagens onívoros de Rabelais – este é um tour de classe) e que não existe mais. Substitui-o um complexo subterrâneo de lojas, butiques, cinemas, teatros e restaurantes que atende pelo nome coletivo de Forum dês Halles e que também desperta reações múltiplas que vão do “Oh!” ao “Pshaw” nos visitantes. Nem a transformação da superfície do fórum num jardim, com arcos que lembram as antigas armações de ferro, diminui a saudade que muitos parisienses têm do velho mercado.


Um tradicional programa – ou fim de programa – de antigamente era tomar sopa de cebola e comer escargots ou tripas num dos muitos restaurantes da zona, de madrugada, vendo os ingredientes descarregar seus produtos para as vendas do dia. Nada para estimular o apetite como ver os outros trabalhando. O mercado se foi, mas felizmente, muitos daqueles restaurantes continuam em atividade, embora alguns, como por que agora passamos, Au Pied de Cochon, tenham-se transformado em templos de turismo, com uma clientela parecida com a mistura de caminhoneiros, peixeiros e grã-finos que freqüentavam antes. Mas assim é o progresso.


Todo mundo conhece a história da turista brasileira que encontrou outra turista brasileira numa rua de Paris disse:


- Sabe que eu estou aqui há uma semana e ainda não fui ao Louvre?


E a outra:


_ Eu também! Será alguma coisa na água?


Não é uma necessidade ira ao Louvre, mas podemos fazer o seguinte: entrar pela nova pirâmide (que também tem gente que adora e gente que odeia), correr até a Mona Lisa, afastando japoneses do caminho a cotoveladas, prestar 20 segundos de homenagem a Leonardo da Vinci e, por seu intermédio, a toda a moçada da renascença e, depois sair correndo do museu, sem se esquecer de abanar para Vênus de Milo, que não poderá responder ao abano. E, portanto, estamos de volta ao sol, e com dois percursos para escolher. Ou seguimos em frente, atravessamos o longo Jardim de Tuileries rumo à Place de La Concorde e aos Champs-Elysées, ou vamos para a direita , o que nos levará ao jardim do Palais-Royal. Vamos para o Palais-Royal. Não discuta, o guia sou eu. Chegamos aos Champs-Elysées, sim, mas por outro lado, e na sua melhor hora, o fim da tarde. Estão com fome? De novo? Está bem. Meia hora para a restauração. Mas, cuidado. Aquela história de que em qualquer lugar bistrozinho de Paris se come bem é um mito que geralmente não resiste ao primeiro bistrozinho. Como temos pouco tempo, o melhor é entrar num café e pedir um croque-monsieur, um sanduíche de queijo torrado. Também existe o croque-madame, que, parece, é igual ao croque-monsieur, mas vem com ovos, numa completa inversão da expectativa. Tomemos só um copo de vinho ou um demi, que é “chopinho” em francês. Precisamso continuar alerta.


O Palais Royal era do cardeal Richelieu, que, ao morrer, o deixou para Luís XVIII, que também morreu logo em seguida. Sua viúva, Ana de Áustria, mudou-se do Louvre para lá com o jovem Luis XIV e... Mas não temos tempo para todos os luíses e vindas. Só interessa que em 1780 o palácio passou para Louis Philippe d’Orleans, que precisava de dinheiro e por isso mandou cercar os jardins com prédios de apartamentos, com arcadas e lojas em baixo. Talvez não exista melhor lugar para um passeio primaveril em Paris do que esse quadrilátero arborizado, com um chafariz no meio e um belo exemplo da arquitetura do século XVIII em volta, mesmo que restaurada (os prédios foram incendiados durante a Comuna de Paris). Entrando pelo palácio original, pode-se sair do jardim na sua outra extremidade, que dá para a Rue de Beaujolais e. logo em seguida, a Rue dês Petit Champs. Aqui, sugiro um pequeno desvio. Em vez de seguirmos para a esquerda, para a Place Vendôme, a Place de La Concorde, os Champs-Elysées e o etc., vamos dar uma rápida espiada na Place dês Victoires, um dos tesouros secretos desta zona. É um pequeno círculo com uma estátua de um dos luíses no meio que tinha caído em desuso e há pouco foi redescoberto, e hoje é o endereço de muitas daquelas butiques para jovens milionários cuja única decoração são pálidas vendedoras de preto, com o ar de quem só se alimenta de aspargos finos e um ou outro homem dos pequenos. Fim do desvio.


Nosso objetivo, agora, caminhando resolutamente pela Rue dês Petits Champs, é a Place Vendôme. Se o mundo dos ricos tem um umbigo, é a Place Vendôme. Aqui ficam uma das duas entradas do Hotel Ritz, joalherias e perfumarias famosas, bancos cuja importância é inversamente proporcional ao tamanho da placa da porta e os melhores exemplos da arquitetura francesa do século XVII. A coluna no centro da praça é feita de pedra e de bronze de mil canhões capturados por Napoleão na batalha de Austerlitz em 1805, e era do seu topo que Scott Fitzgerald, depois de beber no bar do Ritz, sonhava fazer xixi no povo, ou pelo menos na Zelda. Saindo, relutantemente, da Place Vendôme pela Rue de Castiglione chegamos ao finzinho do jardin dês Tuileries. Da sua amurada, que dá par a Place de La Concorde, podemos ver a magnífica perspectiva dos Champs-Elysées, que termina no Arco do Triunfo, lá em cima. Sim, crianças, faremos todo o trajeto a pé, não é hora de desanimar. O comprido trecho que leva da Place de La Concorde até o começo da subida em direção ao Arco é o carré dos Champs-Elysées, e caminha-se nele sob amendoeiras, de preferência assoviando. Quando começa a subir na vida, o Champs se torna comercial e mais social, é a zona do comércio caro, de grandes cinemas, das companhias aéreas e... Não! Não senta aí. Em qualquer café do Champs-Elysées a mineral tem preço de champagne, e o champagne varia com a cotação do ouro. Vamos continuar subindo por esta larga calçada, olhando a multidão e as vitrines e controlando qualquer impulso de compra, que nesta região equivaleria ao suicídio. Estamos nos aproximando do Arco do Triunfo. Napoleão mandou construí-lo para receber seus exércitos vitoriosos, mas nada nos impede de tomá-lo como uma homenagem ao nosso pequeno triunfo, o de ter chegado até aqui razoavelmente inteiros. Doze avenidas se encontram na Place Charles de Gaulle, onde está o Arco. Mais do que tudo que vimos até agora, o fato de os carros entrarem e saírem desse círculo infernal sem se bater é um exemplo de civilização superior. Se xingam, se intimidam e se ameaçam, mas raramente se chocam. Esta é a melhor hora – com o sol se apagando e as luzes se ascendendo – para olhar a perspectiva ao contrário: do Arco em direção à Place de La Concorde e, lá no fundo, ao Louvre. Pegando aquela avenida ali vocês vão dar na Place do Trocadero, de onde se tem uma espetacular visão da Torre Eiffel no outro lado do rio. Não há como errar. Eu vou ficar por aqui. Haja sola. Não, não precisa gorjeta. Bem, talvez uns trocados para o sapateiro. Agora andem, que Paris é para sempre, mas a primavera não.

ARRONDISSEMENTS - OS "BAIRROS" DE PARIS









Os arrondissements de Paris correspondem a uma divisão administrativa que decompõe a comuna de Paris em vinte arrondissements municipais.



Estes 20 arrondissements estão distribuídos segundo uma espiral que se desenvolve no sentido dos ponteiros do relógio a partir de um ponto central da cidade localizado no Louvre (1º. Arrondissement).


É assim que os números mais baixos correspondem a arrondissements mais centrais e números maiores a arrondissements mais distantes do centro.


Cada arrondissement é gerido por um conselho de arrondissement com funcionamento semelhante ao conselho municipal mas com poderes




:: Resumo dos arrondissements


1èr (premier): É o centro geográfico da cidade, onde estão o Museu do Louvre, o Museu de l'Orangerie, o Palais Royal, o Palais de Justice, a Place Vendôme e o Quartier Les Halles.


2ème (deuxième): Distrito comercial, que abriga o prédio da Bolsa de Valores e a Biblioteca Nacional da França.


3ème (troisième) e 4ème (quatrième): Estes dois arrondissements abrigam o Quartier Le Marais, antigo reduto de judeus e atualmente a área que reúne gays e jovens descolados de Paris. Aqui ficam o Museu da História de Paris (Carnavalet), o Museu Picasso e a Place des Vosges.


5ème (cinquième): O Quartier Latin, dos intelectuais e estudantes da Sorbonne, encontra-se nesta área. Além da Sorbonne, há o Panthéon, as Arènes de Lutèce, o Museu Nacional da Idade Média (Musée national du Moyen Âge) e o Instituto do Mundo Árabe (Institut du Monde Arabe) para se visitar.


6ème (sixième): É o bairro de Paris mais caro para se morar, com o Palais du Luxembourg e o Boulevard Saint-Germain.


7ème (septième): Outro arrondissement requintado, abriga a Torre Eiffel, o Champs-de-Mars, o Hôtel des Invalides e os museus D'Orsay , Rodin e du quai Branly.


8ème (huitième): Aqui estão o Arco do Triunfo, a Champs-Élysées e suas lojas.


9ème (neuvième): O comércio também é o forte do 9ème, por conta das gigantescas lojas de departamento Galeries Lafayette e Printemps, coladas na Opéra Garnier. Ainda abriga Pigalle, área com cabarés e sex shops.


10ème (dixième): Onde se encontram duas importantes estações de trem, as gares de l'Est e du Nord.


11ème (onzième): Bairro residencial, o mais povoado de Paris. As atrações são a Place de la Bastille e a Opéra Bastille.


16ème (seizième): Monumento localizado atrás da Torre Eiffel, o Trocadéro é o destaque deste arrondissement residencial.


18ème (dix-huitième): Montmartre abriga a Basílica do Sacré-Coeur e dezenas de lojas de souvenirs.


12ème (douzième), 13ème (treizième), 14ème (quatorzième), 15ème (quinzième), 17ème (dix-septième), 19ème (dix-neuvième) e 20ème (vingtième): Outros bairros residenciais.

30 de maio de 2009

PLACE VENDÔME - HOTEL RITZ




Place Vendôme é uma praça em Paris localizada ao norte do Jardim de Tuileries e a leste da Igreja de La Madeleine.

A coluna da praça foi construída em 1810, com o bronze de 1200 canhões retirados aos austríacos e russos, para festejar a vitória de Austerlitz e homenagear os soldados franceses.

Uma curiosidade, a praça só possui três moradores. Um árabe milionário, uma senhora idosa de uma tradicional família francesa e Henri Salvador. No mais os prédios são ocupados pelas joalherias (Van Cleef & Arpels, Dior, Chanel, Boucheron, Chopard) e seus ateliers, pelo hotel, por um ministério do Governo francês e por escritórios de advocacia.

A Praça Vendôme é onde fica o mais famoso Hotel Ritz de Mohamed Al Fayed.

Convertido em um hotel luxuoso por César Ritz, foi aberto em 1° de junho de 1898. Junto com os talentos culinários de Auguste Escoffier, Ritz fez do hotel sinônimo de opulência, serviço e de jantar fino.

O Ritz virou o hotel favorito de muitas pessoas riquíssimas do mundo, e suítes luxuosas foram nomeadas a partir de seus notáveis patronos do passado; entre eles, Ernest Hemingway (a partir de quem um bar no hotel foi nomeado), F. Scott Fitzgerald, Marcel Proust, o rei Eduardo VII do Reino Unido, Elton John, Rodolfo Valentino, Charlie Chaplin, Greta Garbo, Coco Chanel. Chanel fez do Ritz sua residência por mais de trinta anos.

Em 1979, a família Ritz vendeu o hotel para o empresário egípcio Mohamed Al-Fayed, que o renovou e que, em 1988, acrescentou a Escola Ritz-Escoffier de Gastronomia Francesa.
Na noite de sábado de 30 de agosto de 1997, o filho de Mohamed, Dodi Al-Fayed, e sua companheira, Diana, Princesa de Gales, jantaram pela última vez no hotel, saindo deste em uma Mercedes, dirigida pelo chauffeur Henri Paul, e sofrendo um trágico acidente um pouco depois da meia-noite dentro do túnel da Ponte d'Alma, perto do Ritz. Ambos foram declarados mortos, assim como o motorista; somente o guarda-costas sobreviveu.

O Hotel em ficção

A peça Semi-Monde de Noel Coward tomou lugar no Hôtel Ritz. A peça mostra a extravagância, a promiscuidade e a ultimamente vida cíclica de uma elite parisiense fictícia, entre 1924 e 1926.

O hotel foi filmado no filme How to Steal a Million de 1966, com uma romântica cena entre Audrey Hepburn e Peter O'Toole.

No romance Glamorama, de Bret Easton Ellis, um grupo de supermodelos implanta uma bomba caseira no hotel, resultando em seu colapso.

Na comédia de Billy Wilder, de 1957, Love in the Afternoon, Audrey Hepburn inicia seu romance com Gary Cooper, numa suíte do hotel.

Em O Código Da Vinci, o protagonista Robert Langdon fica hospedado no hotel enquanto está em Paris.

No romance The Devil Wears Prada, de Lauren Weisberger, Andrea Sachs e Miranda Priestly ficam hospedadas no hotel enquanto estão em Paris.

Trivialidades

Pamela Churchill Harriman, embaixadora dos Estados Unidos na França durante o governo de Bill Clinton em 1993, morreu no Hôtel Ritz Paris enquanto tomava seu habitual banho de piscina de manhã.

A revista Forbes tem chamado Colin P. Field, balconista chefe do Bar Hemingway no hotel, de "O Maior Garçom de Bar do Mundo".

O Ritz passou por uma grande reforma de três anos que mudou o conceito do hotel. Da estrutura ao uniforme dos funcionários (assinados pela Loro Piana), muita coisa mudou no hotel mais charmoso da Place Vendôme.

Dentre as novidades, a recriação da Suíte Chanel, em homenagem a estilista mais famosa do mundo que morou por 37 anos no Ritz. O quarto ficou bem parecido com o que Madame Chanel ocupou e, na entrada, foi colocado o famoso logo da Maison.

O objetivo deste “novo” Ritz, porém, é investir em serviços, tornando a estadia no hotel uma experiência mais ampla e aconchegante. Nas suítes, travesseiros com fronhas personalizadas. Nos restaurantes do hotel, além do cardápio, o hóspede pode criar o seu próprio prato sem que o chef torça o nariz.

O SPA foi revigorado, a sala de fitness também e até um campo de golfe foi criado no jardim interno do hotel. Se estiver com os filhos, o Ritz disponibiliza baby sitter e até dá um curso de culinária kids para entreter os guris enquanto os pais fazem compras pela cidade.

E, quem sabe, se você der sorte, o próprio Al-Fayed o receberá no lobby do hotel.

www.ritzparis.com15, Place Vendôme 75001 Paris, France Tel.: (+33) 1 43 16 30 30

SAINTE-CHAPELLE



Considerado um dos monumentos mais bonitos de Paris, a Sainte Chapelle foi construída na segunda metade do século XIII por Louis IX, mais tarde Saint Louis, para receber a coroa de espinhos de Cristo e as sagradas relíquias que havia trazido de Constantinopla.

Com um conjunto único de quinze vitrais (como um caleidoscópio e uma grande rosa, formando verdadeiras paredes de luz, a Sainte Chapelle é a verdadeira jóia do gótico francês.



A capela do primeiro andar era de uso exclusivo do soberano e se comunicava por uma galeria com os aposentos reais. A capela do andar térreo era utilizada pelas pessoas que moravam no Palácio Real. A Sainte Chapelle está situada na Ilê de La Cite, no interior do Palácio da Justiça. Existe uma entrada separada para a visita do monumento.



Inscrita na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.

SORVETES BETHILLON


Fica em Paris, em um dos lugares mais fofos, chiques e bonitos da cidade, a île Saint-Louis. Além desta loja principal há dezenas de outras espalhadas pela cidade vendendo a maravilha.

O diferencial é que o sorvete é mais cremoso do que o normal, seu sabor é muito intenso e no caso do de baunilha, ele vem com as sementinhas da fava – nada de essência!

Existem outros melhores? Não sei quem souber mande a dica.

Com mais de 50 sabores, os mais estonteantes do mundo, a Berthillon é parada obrigatória a todos os amantes de sorvete que visitam Paris. Apesar das filiais espalhadas pela cidade, incluindo uma nos Champs Elysées, o grande charme é a loja original na ilha de St. Louis.

Não será difícil achar o local. Apenas identifique uma fila na ilha e no início estará a loja que vende o mais fino sorvete da Europa. Os sorvetes são divididos em “glaces” ( sorvetes à base de leite) e “sorbets” ( feitos apenas das frutas e seus sucos sem a presença do leite). Mas mesmo que você troque as bolas, não irá se arrepender.

Eles vão do luxuoso e sofisticado sorvete de chocolate, de um negro diabólico e feitura trabalhosa à elegância simples de um estupendo sorvete de baunilha, o melhor do mundo, com sementes de baunilha trituradas misturadas a um sorvete de gosto e aroma profundos.

Também é o lugar perfeito para aqueles desejosos de um sorvete cremoso, ou para os melhores “sorbets” da Europa que trazem toda a profundidade dos sabores das frutas sem qualquer adição de leite ou de creme. A gama oferecida é estupenda: do agudo “sorbet” de limão, ao delicado “sorbet” de melão, à intensa sensação do “sorbet” de morango.

Berthillon utiliza somente ingredientes naturais. Nada de essências. O leite, o creme, os ovos e as frutas são de procedência exclusiva.

A Berthillon é famosa pelo intenso sabor dos seus produtos. O top dos seus sorvetes é o de “marron glacé” disponível a partir do mês de novembro.

Para quem quiser conferir o endereço é:
29-31 Rue Saint Louis en l'ile
75004 Paris

29 de maio de 2009

GRAND PALAIS



O Grand Palais des Beaux-Arts(também chamado de Grand Palais des Champs-Elysées e popularmente conhecido apenas como Grand Palais) é um edifício singular da cidade de Paris. Localiza-se na Avenue Winston Churchill, nas proximidades dos Champs Elysées Faz parte integrante do conjunto arquitetônico formado pelo Petit Palais e pela ponte Alexandre III.


O Grand Palais começou a ser construído em 1897 para albergar a Exposição Universal de 1900, celebrada entre 15 de Abril e 12 de Novembro daquele ano, envolvendo um complexo processo de gestação no qual participaram vários arquitetos no mesmo lugar onde se situava o Palais de l'Industrie, realizado para a Exposição Universal de 1855.

Destacado pelo estilo eclético da sua arquitetura, denominado estilo Beaux-Arts e característico da Escola de Belas Artes de Paris, o edifício reflete o gosto pela rica decoração e ornamentação nas suas fachadas de pedra, o formalismo da sua planta e realizações até então insólitas como o grande envidraçado da sua cobertura, a sua estrutura de ferro e aço à vista e o uso do concreto armado.

Edificado sobre um terreno instável que afetou com o tempo a sua estrutura, depois do seu prolongado e dispendioso restauro empreendido na década de 1990, a sua nave central foi reaberta em 2005 para a celebração de salões e exposições temporárias variadas.

No dia 12 de Junho de 1975, a nave central do edifício foi catalogada como Monumento histórico, classificação que se estendeu no dia 6 de Novembro de 2000 à totalidade dos 40.000 m² do Grand Palais.

Durante a segunda metade do século XIX, as Exposições Universais pontuaram a vida das capitais européias. A imaginação dos arquitetos concorre com a audácia dos organizadores, e cerca de mil imóveis foram destruídos quando a festa terminou, outros tais como a Torre Eiffel (1889) e do Grand Palais (1900), “mudaram a cara” da capital permanentemente.

Quando estávamos em Paris, a exposição em cartaz era Le Grand Monde d'Andy Warhol. Infelizmente não tivemos tempo de vê-la. Porém procurei saber que este artista protótipo da cultura americana, é o grande representante dos anos 60, os anos do rock, do tee-shirt com a efígie do Che, da televisão e da publicidade.

Ausente desta exposição os retratos de Yves Saint Laurent feitos por Warhol. Pierre Bergé, companheiro do costureiro, retirou os quadros por não concordar com a categoria da qual faziam parte. YSL estava ao lado de outros costureiros na categoria denominada +Glamour+. Pierre Bergé pediu ao museu que os quadros fossem pendurados na categoria +Artistes+. Seu argumento é que Saint Laurent foi muito mais que um costureiro, foi um grande artista francês. Os jornais só falam deste pequeno acidente, aumentando assim a publicidade em torno de uma exposição que, com certeza, está sendo bem badalada.

CATACUMBAS DE PARIS

Prometo não colocar muitas fotos, principalmente as "chocantes"... Não visitei as Catacumbas de Paris (isso seria o último lugar que Amanda concordaria em me acompanhar).... Aliás ela NUNCA iria me acompanhar para visitar as Catacumbas e creio que nem a Julia caso estivesse lá conosco em Paris.... Vou aguardar para ir quando o Henrique for comigo à França.





Catacumbas de Paris

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Catacumbas de Paris constituem-se em um ossuário subterrâneo localizado na cidade de Paris, França. As Catacumbas foram organizadas em alguns setores do complexo sistema de túneis e cavernas existentes no subsolo de Paris, resultantes de séculos de exploração de pedreiras, desde o período de ocupação romana na cidade. Este sistema de túneis é oficialmente designado "Les Carrières de Paris" (As pedreiras de Paris ou Subterrâneos de Paris) e, embora o ossuário ocupe apenas uma parte dos túneis, todo o sistema é comumente conhecido como "As Catacumbas de Paris" e chega a 300 km de extensão.

A organização do Ossuário iniciou-se em 1785.

Desde o início do século XIX as Catacumbas de Paris estão abertas ao Público e constituíram-se em atração turística importante da cidade desde a organização das visitas em 1867.

Na metade do século XVIII, a maior parte das igrejas de Paris possuía seu cemitério. Entretanto, o crescimento da cidade acumulou gerações e mais gerações de despojos funerários para os quais os cemitérios não ofereciam mais espaço.

Em 1780, o cemitério "des Saints-Inocents", o mais importante da cidade, foi fechado, por demanda da população. A lotação do cemitério era tal que a população vizinha estava adoecendo devido à contaminação provocada pelo excesso de matéria orgânica em decomposição.

Sob orientação de Charles Axel Guillaumont, Inspetor Geral dos túneis de Paris, as primeiras ossadas transferidas saíram do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs após as catacumbas terem sido abençoadas, em 4 de abril de 1786.

Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas.

Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que, sob orientação de Héricart de Thury (1776-1854) as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Ossos longos, como Fêmur, Tíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornadas com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares.

Durante a Segunda Guerra Mundial membros da Resistência Francesa utilizaram assiduamente os túneis de Paris. Os alemães também se serviram dos túneis, chegando a construir bunkers e casamatas nas suas galerias.

Na segunda metade do século XX, como sempre, os subterrâneos de Paris foram usados por grupos das mais diversas ideologias. Grupos de ativistas políticos, religiosos, artistas, aventureiros, usuários de drogas, e vários outros usavam os subterrâneos para seus propósitos, o que ocorre ainda hoje.

A parte dos subterrâneos ocupada pelo ossuário continua reservada e é aquela à qual os turistas têm acesso com total segurança.

Calcula-se que as Catacumbas de Paris contenham os despojos de 5 a 6 milhões de pessoas.

Os únicos corpos que foram sepultados diretamente nas Catacumbas foram dos mortos nos combates da Revolução Francesa de 28 e 29 de agosto de 1788, na Praça do Hôtel de Ville de Paris, de 28 de abril de 1789, na "Manufacture de Réveillon" e de 10 de agosto de 1792, nas Tulherias.

No romance "O Pêndulo de Foucault" de Umberto Eco, as Catacumbas de Paris são a localização de um pergaminho dos Cavaleiros templários.

As paredes de todo o sistema de túneis de Paris são cobertas de inscrições e Grafitis que datam desde o século XVIII.

Em 1871, membros da Comuna de Paris mataram um grupo de monarquistas em uma das câmaras das Catacumbas.

Victor Hugo usou seus conhecimentos sobre os subterrâneos de Paris ao escrever "Os Miseráveis".

Há grupos de aventureiros que se dedicam a explorar os subterrâneos de Paris além do ossuário. Geralmente o fazem aos finais de semana, como espeleologistas. São chamados de "Kataphiles".