12 de junho de 2009

PANTHÉON







Uma enorme estrutura neo-clássica construída por Luis XV para ser o templo de Santa Genoveva, a padroeira de Paris.
Após à Revolução virou Mausoléu dos "Grandes Homens da França", como Mirabeau, Voltaire, Rousseau, Braille, Victor Hugo, Emile Zola e outros.

O Panthéon de Paris é um monumento em estilo neo-clássico situado no monte de Santa Genoveva, no 5.º arrondissement de Paris, em pleno Quartier Latin. À sua volta dispõem-se alguns edifícios de importância, como a igreja de Saint-Étienne-du-Mont, a Biblioteca de Santa Genoveva, a Universidade de Paris-I (Panthéon-Sorbone), a prefeitura do 5.º arrondissement e oLiceu Henrique IV. Da rua Soufflot consegue-se uma perspectiva favorável do Panthéon, a partir do Jardim do Luxemburgo.

Tem 110 metros de comprimento e 84 metros de largura. O edifício é coroado por uma cúpula de 83 metros de altura.

O Panthéon é, indubitavelmente, monumental. Iniciadas em 1764, as obras do edifício foram encomendadas pelo monarcaLuís XV, o qual, após recuperar-se de uma grave doença, ordenou ao arquiteto Soufflot o erguimento de uma basílica em tributo à Santa Genoveva, em substituição à antiga abadia ali existente.
Concluído em 1790, o edifício quedou-se pelos movimentos revolucionários burgueses, transformando-o em Panthéon nacional. Hoje, na cripta, 67 célebres personagens da história francesa repousam – tais como escritores, cientistas, generais e políticos –, motivo pelo qual o frontão contém, inscrito, o interessante brocardo “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”, junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers, alusivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.

Soufflot baseou-se no Pantheón romano para o erguimento do pórtico, que contém 22 colunas coríntias; a cúpula, por sua vez, remonta à britânica Catedral de São Paulo (Londres) e ao Dôme des Invalides.

Algumas das Individualidades homenageadas ao serem sepultadas no Panteão

A primeira mulher a ser sepultada no Panteão de Paris foiSophie Berthelot, não pelo que fez em vida, mas para não separa-la do marido,Marcellin Berthelot. Os túmulos (67 até à data) situam-se na cripta do monumento.

Encontramos também no Panthéon:

Um pêndulo de Foucault assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência daforça de Coriolis.
A primeira demonstração data de1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon deParis. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.

VICTOR HUGO





Victor Hugo, autor de "Os Miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame", entre outros, era filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet.
Nasceu em Besançon, mas passou a infância em Paris.Em 1819 fundou, com os seus irmãos, uma revista, o "Conservateur Littéraire" (Conservador Literário) e no mesmo ano ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no século XIV.
Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, "Odes e Poesias Diversas", mas foi o prefácio de sua peça teatral "Cromwell" que o projetou como líder do movimento romântico na França.Victor Hugo casou-se com Adèle Foucher e durante a vida teve diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento, a quem ele escreveu numerosos poemas.
O período 1829-1843 foi o mais produtivo da carreira do escritor. Seu grande romance histórico, "Notre Dame de Paris" - mundialmente conhecido como "O Corcunda de Notre Dame" - (1831), o conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841.
Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador.
Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un Crime".Durante o Segundo Império, em oposição a Napoleão III, viveu em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas.
Foi um dos poucos a recusar a anistia decidida algum tempo depois.A morte da sua filha, Leopoldina, afogada por acidente no Sena, junto com o marido, fez com que o escritor se deixasse levar por experiências espíritas relatadas numa obra "Les Tables Tournantes de Jersey" (As Mesas Moventes de Jersey).
A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retornou a França e reatou sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembléia Nacional, e mais tarde para o Senado.
Não aderiu à Comuna de Paris mas defendeu a anistia aos seus integrantes.De acordo com seu último desejo, foi enterrado em um caixão humilde no Panthéon, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.

PLACE DES VOSGES







A Place des Vosges é um lugar tranqüilo, um belo parque central rodeado por arcadas com lojas e cafés. Está situado no histórico distrito Marais, no 3 ºarrondissement, não muito longe da Place de la Bastille.

Endereço da aristocracia, a Place des Vosges foi construída por Henry IV, em 1609, e, até meados do século XVII, era palco de duelos. Chamava- se então Place Royale. Lindamente simétrica.
O Pavilhão do Rei olhando para o Pavilhão da Rainha - hoje o hotel Pavillon de la Reine, certamente um dos mais charmosos da cidade. Nas laterais, nove casas iguais e perfiladas, de tijolos vermelhos e com telhados de ardósia azul.

Se for procurar a casa de Victor Hugo pode acabar na discretíssima butique do estilista japonês Issey Miyake.

Se parar para ouvir um violinista, poderá se perder num antiquário. Resta, então, sentar-se numa das mesinhas do charmoso bistrô Ma Bourgogne, pedir uma tacinha de champanhe e suspirar.Porque é considerada a praça mais bonita de Paris

Diferente da Bastilha e da République, é uma praça de verdade, com jardim no meio, laguinho e crianças brincando. Como os quatro lados da Place des Vosges são praticamente idênticos (essa é a graça do lugar), preste atenção para não se confundir. Se for encontrar alguém, o melhor é combinar no centro da praça. Ou então em frente à casa onde morou o escritor Victor Hugo. Aos domingos é quando o Marais entra em ebulição. As lojas abrem, bons músicos de rua aparecem, é uma delícia, principalmente quando faz sol. A Place des Vosges fica no bairro do Marais. O acesso à praça se dá pelas ruas Franc Bourgeois, du Pas de la Mule ou de Birague, uma travessa da Rue Saint-Antoine.