10 de junho de 2009

RATATOULLIE




O ratatouille é uma receita do século XVIII e pode ser servida quente ou fria, sozinha ou como acompanhamento. Um prato rústico, típico da região da Pronvence em que se notam influências espanholas e italianas. O nome significa «picar, triturar», mas podemos traduzir também como «ragôut de legumes» ou «prato de berinjelas». [Pequeno Dicionário da Gastronomia]

Para preparar o ratatouille não podem faltar nem asbeerinjelas nem os tomates. Com os restantes ingredientes pode-se lidar mais à vontade. Não são obrigatórios os pimentões e as abobrinhas.


No original francês, "ratatouille" é um substantivo feminino, também chamado de "ragu grosseiro". Sopa de carne ou peixe picados com legumes cozidos longamente em azeite de oliva.

Receita

Ingredientes:

4 berinjelas médias;
sal grosso;
2 tomates;
2 pimentões;
4 abobrinhas mais ou menos do mesmo tamanho;
2 cebolas;
3 dentes de alho;
6 colheres de sopa de azeite de oliva;
2 ou 3 ramos de manjericão;
sal e pimenta-do-reino;





Utensílios:





Uma faca, uma tábua de cozinha, um garfo de cozinha com haste longa, uma colher de pau, uma frigideira grande, pesada e os pratos para dispor os ingredientes.





Modo de fazer:





Corte as berinjelas em fatias longitudinais de perto de um centímetro de espessura. Disponha numa assadeira e espalhe bastante sal grosso por cima. Deixe descansar durante uma hora. As berinjelas vão soltar bastante água e devem perder um pouco do amargor.

Enquanto isso prepare os demais ingredientes. Se quiser, descasque os pimentões. Sem as cascas, eles ficam mais fáceis de digerir. Para isso, espete num garfo de cozinha e leve diretamente à chama do gás. Vá virando até queimar, até deixar preta, toda a superfície. Retire a pele sob água corrente, esfregando com as mãos. Retire os talos, as sementes e corte em quadrados de uns dois centímetros.Corte a abobrinha em fatias e depois em cubos de mais ou menos uns dois centímetros.

Pique as cebolas, os dentes de alho. Corte com as mãos as folhas de manjericão.Passado o tempo de descanso no sal (uma hora), prepare a berinjela. Retire as fatias do sal e lave muito bem. É bom lavar umas duas vezes para retirar o sal. Seque com cuidado e corte em quadrados de uns dois centímetros.

Com todos os ingredientes preparados, esquente o azeite numa frigideira grande e pesada. Fogo baixo. Refogue rapidamente a cebola e o alho. A cebola deve apenas murchar, sem mudar de cor. Acrescente os demais ingredientes (berinjelas, abobrinhas e pimentões).

Vá refogando no fogo bem baixo, mexendo de tempo em tempo com a colher de pau, até cozinhar os vegetais. Deve secar o líquido que eles naturalmente soltam, o que leva de 20 a 30 minutos.
Salgue, apimente e retire do fogo. Espalhe por cima o manjericão e sirva.





Sugestões de vinhos








Admite tintos, brancos e rosados. De preferência os tintos aromáticos e meio robustos como os de Provence. Quem preferir os brancos, deve escolher exemplares bem secos e aromáticos, como alguns do Sul da França e das Côtes du Rhône. Em Provence, o rosado local muitas vezes acompanha a ratatouille. Escolha um rosado seco, de preferência do Sul da França, como Lirac, Tavel e Bandol.

TROMPE L'OEIL







Trompe-l'oeil é uma técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão ótica que mostre objetos ou formas que não existem realmente. Provém de uma expressão da língua francesa que significa “engana o olho” e é usada principalmente em pintura e arquitetura.

Embora a expressão tivesse sua origem no período barroco, onde os artistas a usavam muito, a técnica em si era antiga, já conhecida dos gregos e romanos, e utilizada em murais, como por exemplo os de Pompéia, onde o típico mural trompe-l'oeil mostrava uma janela, porta ou corredor, com a finalidade de visualmente aumentar o aposento.

Com o superior entendimento das técnicas de desenho e perspectiva alcançados após o Renascimento, os artistas passaram a usar essas técnicas em seus trabalhos, explorando os limites entre imagem e realidade.

Alguns arquitetos também utilizaram a técnica em seus edifícios, variando discretamente o tamanho de colunas e arcos, procurando aumentar visualmente o espaço arquitetônico. A partir daí ficou sendo mais uma técnica conquistada pelo uso, usada ou abusada, mais ou menos conforme o gosto do artista e da moda da época.

Modernamente o grafite se apropriou dessa técnica e das modernas tintas resistentes ao clima para dar realce a becos e paredes cegas de edifícios urbanos.