29 de maio de 2009

GRAND PALAIS



O Grand Palais des Beaux-Arts(também chamado de Grand Palais des Champs-Elysées e popularmente conhecido apenas como Grand Palais) é um edifício singular da cidade de Paris. Localiza-se na Avenue Winston Churchill, nas proximidades dos Champs Elysées Faz parte integrante do conjunto arquitetônico formado pelo Petit Palais e pela ponte Alexandre III.


O Grand Palais começou a ser construído em 1897 para albergar a Exposição Universal de 1900, celebrada entre 15 de Abril e 12 de Novembro daquele ano, envolvendo um complexo processo de gestação no qual participaram vários arquitetos no mesmo lugar onde se situava o Palais de l'Industrie, realizado para a Exposição Universal de 1855.

Destacado pelo estilo eclético da sua arquitetura, denominado estilo Beaux-Arts e característico da Escola de Belas Artes de Paris, o edifício reflete o gosto pela rica decoração e ornamentação nas suas fachadas de pedra, o formalismo da sua planta e realizações até então insólitas como o grande envidraçado da sua cobertura, a sua estrutura de ferro e aço à vista e o uso do concreto armado.

Edificado sobre um terreno instável que afetou com o tempo a sua estrutura, depois do seu prolongado e dispendioso restauro empreendido na década de 1990, a sua nave central foi reaberta em 2005 para a celebração de salões e exposições temporárias variadas.

No dia 12 de Junho de 1975, a nave central do edifício foi catalogada como Monumento histórico, classificação que se estendeu no dia 6 de Novembro de 2000 à totalidade dos 40.000 m² do Grand Palais.

Durante a segunda metade do século XIX, as Exposições Universais pontuaram a vida das capitais européias. A imaginação dos arquitetos concorre com a audácia dos organizadores, e cerca de mil imóveis foram destruídos quando a festa terminou, outros tais como a Torre Eiffel (1889) e do Grand Palais (1900), “mudaram a cara” da capital permanentemente.

Quando estávamos em Paris, a exposição em cartaz era Le Grand Monde d'Andy Warhol. Infelizmente não tivemos tempo de vê-la. Porém procurei saber que este artista protótipo da cultura americana, é o grande representante dos anos 60, os anos do rock, do tee-shirt com a efígie do Che, da televisão e da publicidade.

Ausente desta exposição os retratos de Yves Saint Laurent feitos por Warhol. Pierre Bergé, companheiro do costureiro, retirou os quadros por não concordar com a categoria da qual faziam parte. YSL estava ao lado de outros costureiros na categoria denominada +Glamour+. Pierre Bergé pediu ao museu que os quadros fossem pendurados na categoria +Artistes+. Seu argumento é que Saint Laurent foi muito mais que um costureiro, foi um grande artista francês. Os jornais só falam deste pequeno acidente, aumentando assim a publicidade em torno de uma exposição que, com certeza, está sendo bem badalada.

CATACUMBAS DE PARIS

Prometo não colocar muitas fotos, principalmente as "chocantes"... Não visitei as Catacumbas de Paris (isso seria o último lugar que Amanda concordaria em me acompanhar).... Aliás ela NUNCA iria me acompanhar para visitar as Catacumbas e creio que nem a Julia caso estivesse lá conosco em Paris.... Vou aguardar para ir quando o Henrique for comigo à França.





Catacumbas de Paris

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Catacumbas de Paris constituem-se em um ossuário subterrâneo localizado na cidade de Paris, França. As Catacumbas foram organizadas em alguns setores do complexo sistema de túneis e cavernas existentes no subsolo de Paris, resultantes de séculos de exploração de pedreiras, desde o período de ocupação romana na cidade. Este sistema de túneis é oficialmente designado "Les Carrières de Paris" (As pedreiras de Paris ou Subterrâneos de Paris) e, embora o ossuário ocupe apenas uma parte dos túneis, todo o sistema é comumente conhecido como "As Catacumbas de Paris" e chega a 300 km de extensão.

A organização do Ossuário iniciou-se em 1785.

Desde o início do século XIX as Catacumbas de Paris estão abertas ao Público e constituíram-se em atração turística importante da cidade desde a organização das visitas em 1867.

Na metade do século XVIII, a maior parte das igrejas de Paris possuía seu cemitério. Entretanto, o crescimento da cidade acumulou gerações e mais gerações de despojos funerários para os quais os cemitérios não ofereciam mais espaço.

Em 1780, o cemitério "des Saints-Inocents", o mais importante da cidade, foi fechado, por demanda da população. A lotação do cemitério era tal que a população vizinha estava adoecendo devido à contaminação provocada pelo excesso de matéria orgânica em decomposição.

Sob orientação de Charles Axel Guillaumont, Inspetor Geral dos túneis de Paris, as primeiras ossadas transferidas saíram do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs após as catacumbas terem sido abençoadas, em 4 de abril de 1786.

Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas.

Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que, sob orientação de Héricart de Thury (1776-1854) as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Ossos longos, como Fêmur, Tíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornadas com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares.

Durante a Segunda Guerra Mundial membros da Resistência Francesa utilizaram assiduamente os túneis de Paris. Os alemães também se serviram dos túneis, chegando a construir bunkers e casamatas nas suas galerias.

Na segunda metade do século XX, como sempre, os subterrâneos de Paris foram usados por grupos das mais diversas ideologias. Grupos de ativistas políticos, religiosos, artistas, aventureiros, usuários de drogas, e vários outros usavam os subterrâneos para seus propósitos, o que ocorre ainda hoje.

A parte dos subterrâneos ocupada pelo ossuário continua reservada e é aquela à qual os turistas têm acesso com total segurança.

Calcula-se que as Catacumbas de Paris contenham os despojos de 5 a 6 milhões de pessoas.

Os únicos corpos que foram sepultados diretamente nas Catacumbas foram dos mortos nos combates da Revolução Francesa de 28 e 29 de agosto de 1788, na Praça do Hôtel de Ville de Paris, de 28 de abril de 1789, na "Manufacture de Réveillon" e de 10 de agosto de 1792, nas Tulherias.

No romance "O Pêndulo de Foucault" de Umberto Eco, as Catacumbas de Paris são a localização de um pergaminho dos Cavaleiros templários.

As paredes de todo o sistema de túneis de Paris são cobertas de inscrições e Grafitis que datam desde o século XVIII.

Em 1871, membros da Comuna de Paris mataram um grupo de monarquistas em uma das câmaras das Catacumbas.

Victor Hugo usou seus conhecimentos sobre os subterrâneos de Paris ao escrever "Os Miseráveis".

Há grupos de aventureiros que se dedicam a explorar os subterrâneos de Paris além do ossuário. Geralmente o fazem aos finais de semana, como espeleologistas. São chamados de "Kataphiles".