21 de maio de 2009

LANGRES


Langres é um queijo de leite de vaca, de forma cilíndrica, pesando aproximadamente 180 gramas. É um queijo com um odor pronunciado.
O sal está presente, obtendo um sabor distinto sem ser agressivo e um ”sobre gosto” como alguns têm descrito, como embebidos em mel e trufas.

A casca do queijo é pegajosa e brilhante, mostrando por fora uma magnífica cor laranja natural.

A parte central é macia, de cor creme, e ligeiramente quebradiça, e está rodeada por uma crosta branca (Penicillium candidum).

O queijo Langres é regularmente lavado com um pigmento laranja a partir do Anato (Urucum), árvore encontrada na América. Durante o período de maturação, os queijos são colocados em caves úmidas, a cura geralmente leva de 5 a 6 semanas. Os queijos são regularmente esfregados com água salgada, quer à mão ou utilizando um pano úmido.

É um queijo menos picante do que Epoisses de Bourgogne, seu concorrente local e é melhor consumir entre maio e agosto.

A depressão na parte superior do queijo chamado "fontaine" ou "célula", é intencional. Você pode derramar Champagne ou Marc de Champagne nele.


O ideal é servi-lo em uma tábua de queijos ou com uma salada.

Langres e vinho: Recomenda-se o Vieux-Marc de Bourgogne.

Curiosidade: Se estima que o queijo Langres seja fabricado desde a época dos reis Merovingios. Os merovíngios foram uma dinastia franca salina que governou os francos numa região correspondente, a grosso modo, à antiga Gália da metade do século V à metade do século VIII. Há quem reivindique que eles sejam descendentes de Jesus.


No filme de 2006, O Código da Vinci, a principal personagem, Sophie descobre que ela é uma descendente da linhagem merovíngia.

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