9 de agosto de 2009

LE CORBUSIER





Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudônimo de Le Corbusier, foi um arquiteto,urbanista e pintor francês de origem suíça. É considerado juntamente comFrank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitetos doséculo XX.


Aos 29 anos mudou-se para Paris, onde adotou o seu pseudônimo, que foi buscar no nome do seu avô materno. A sua figura era marcada pelos seus óculos redondos de aros escuros. Morreu por afogamento em 27 de agosto de 1965.
Em 1929 e 1936 fez duas viagens - que o influenciarão, ao mesmo tempo que denotam a influência que ele próprio já tem - à América do Sul. Inserida na altura em que desenvolvia o projeto da sua Ville Radieuse a primeira destas viagens proporcionou-lhe a experiência de ver o Rio de Janeiro a partir do ar, guiado pelos aviadores Antoine de Saint-Exupéry e Meromz. A disposição da cidade, entalada entre o mar e o relevo escarpado de origem vulcânica sugeriu-lhe a idéia de uma cidade-viaduto (cidade linear).
Pensou, mesmo, para o Rio de Janeiro, uma estrada acompanhando a costa, a cerca de 100 metros de altura, abrigando, debaixo dela, quinze andares com possibilidade para criar habitações. Algo semelhante foi pensado para Argel. Este gênero de cidade foi, depois, adotado por arquitetos vanguardistas, defensores da anarquia como Yona Friedman e Nicolaas Habraken.

Le Corbusier lançou, em seu livro Vers une architecture (Por uma arquitetura, na tradução em português), as bases do movimento moderno de características funcionalistas. A pesquisa que realizou envolvendo uma nova forma de enxergar a forma arquitetônica baseado nas necessidades humanas revolucionou (juntamente com a atuação da Bauhaus na Alemanha) a cultura arquitetônica do mundo inteiro.
Le Corbusier defendia, jocosamente, que, "por lei, todos os edifícios deviam ser brancos", criticando qualquer esforço artificial deornamentação. As estruturas por ele idealizadas, de uma simplicidade e austeridade espartanas, nascidades, foram largamente criticadas por serem monótonas e desagradáveis para os peões. A cidade de Brasília foi concebida segundo as suas teorias.
Depois da sua morte, os seus detratores têm aumentado o tom das críticas, apelidando-o de inimigo das cidades. É, no entanto, absolutamente, um nome de referência na história da arquitetura contemporânea.
Até o dia 23 de agosto, aqui no Rio de Janeiro estará acontecendo a Mostra Le Corbusier na Caixa Cultural exibindo sua faceta de artista plástico.

2 de agosto de 2009

MERCI


Uma das lojas mais interessantes de Paris é a Merci. A loja está no Marais, perto da Place des Vosges. É uma espécie de butique-caridade. O lugar combina o que há de mais sofisticado na moda com ideais filantrópicos. Os produtos a venda incluem estilistas vintage e contemporâneos, criações personalizadas, re-edições para homens, mulheres e crianças e muitos acessórios.
A renda obtida com as vendas dos produtos é revertida para caridade, como ajudar crianças de um orfanato em Madagascar com dinheiro e mantimentos. Para apoiar o projeto, muitas marcas renomadas como YSL, Burberry, Martin Margiela e Stella McCartney fazem doações de peças da estação para a loja, e os clientes podem obter um desconto de até 40% em peças exclusivas!
Merci é um jeito de agradecer a todos – estilistas, clientes, colaboradores – todo mundo que tem o bom senso de ajudar.
Merci - 111 Boulevard Beaumarchais

75003 Paris - metro Sébastien Froissart.

28 de julho de 2009

A HISTÓRIA DA VIÚVA




O novo livro da pesquisadora e professora universitária Tillar J. Mazzeo, A Viúva Clicquot – A Históriade um Império do Champagne e da Mulher que o Construiu (Editora Rocco), lançado recentemente no País, nada tem de ficcional. Suas 304 páginas são um mergulho na história de uma das marcas mais respeitadas no mercado de luxo – o vinho Veuve Clicquot.
Aos 27 anos e com uma filha, madame ficou viúva (seu marido morreu de tifo). Barbe-Nicole (era esse seu nome) muniu-se de coragem e decidiu dedicar-se à vinicultura da família Cliquot – então um negócio secundário - , com o suporte do pai e do sogro. “Passei seis semanas na França. Foi delicioso ouvir os moradores da região e suas lendas sobre a Viúva”, disse Tillar J. Mazzeo.
O livro fala sobre a delicada sucessão da companhia, já que sua única herdeira casou-se com um conde falido e perdulário, que gastava milhões em mesas de jogo. Entregar a empresa em tais mãos era bancarrota na certa. E o casamento só aconteceu porque a família Ponsardin, apesar da fortuna burguesa, sempre teve ambições de ostentar título de nobreza. Barbe-Nicole viu no jovem Conde Louis de Chevigné a oportunidade de ter uma filha condessa. Especulações sobre a vida amorosa da viúva também apimentam a história. O possível relacionamento dela com um alemão bem mais jovem, a quem ela vendeu 50% da bilionária companhia a um preço irrisório, é explorado nas páginas do lançamento. Assim como Luis XIV sentenciava “L’etat c’est moi”, Barbe-Nicole declarava pouco mais de um século depois: “Le vin c’est moi”. Exagero? Não para a fornecedora exclusiva de príncipes, czares, arquiduques, cardeais romanos, nababos e lordes, que exigiam o espumante da Viúva em suas recepções. (Crédito: Marília Levy).

26 de julho de 2009

TOUR DE FRANCE - ÚLTIMA ETAPA


Campeão, Contador passeia e toma champagne em Paris

Cavendish ganha última etapa, mas não leva camisa verde

Com o título já garantido, o espanhol Alberto Contador, da equipe Astana, apenas passeou na última etapa do Tour de France 2009, a 21ª, no percurso de 164km entre Montereau-Fault-Yonne e Paris, com chegada na avenida Champs-Élysées. O vencedor do trajeto deste domingo foi o britânico Mark Cavendish, que, no entanto, não conseguiu superar Thor Hushvod na classificação geral e o viu ser o melhor velocista da competição, garantindo a camisa verde. O norueguês terminou a etapa em sexto lugar e, na soma de pontos, terminou dez à frente do rival - 280 a 270.

Agora bicampeão (ganhou também em 2007), Contador deu-se ao luxo de tomar até uma taça de champagne durante o trajeto. Por outro lado, Cavendish pode comemorar o fato de ser o maior vencedor de etapas desta edição do Tour. Com a deste domingo, foram seis no total, o que aumenta sua vantagem de ser o britânico com o maior número de triunfos na história da competição, com dez.

A tranquilidade de Contador se deu por conta de uma tradição do pelotão de não atacar o líder na última etapa. A disputa do dia foi apenas pela vitória no estágio e pela camisa verde, vencida por Hushovd. O luxemburguês Andy Schleck terminou como vice-campeão, além de ter sido o melhor ciclista jovem do Tour. O heptacampeão Lance Armstrong completou o pódio, a 5min24s de Contador na soma de tempos.

"Foi um Tour muito difícil, especialmente para mim. Por isso, a vitória teve um sabor especial", disse Contador, numa referência aos vários momentos polêmicos protagonizados por ele e Lance Armstrong no último mês. Os dois provocaram um "racha" na equipe Astana.

O norte-americano agitou o Tour deste ano ao voltar a disputá-lo após três anos de aposentadoria. Apontado como um dos principais adversários de Contador pelo título, mesmo sendo companheiro de equipe do espanhol, o veterano tentou desestabilizar o rival nos primeiros dias de Tour, mas reconheceu a superioridade de Contador depois da 15ª etapa, quando o espanhol abriu 1min37s de vantagem sobre ele. Após o trecho, declarou: "Não vou atacá-lo, há dias como hoje em que se demonstra quem é o melhor, e seria desonesto de minha parte não admitir, seria contrário às regras do ciclismo."

Lance fará parte de outra equipe em 2010, o Team RadioShack, que teve sua criação anunciada nesta semana. Armstrong já avisou que vai retornar ao Tour no próximo ano, com intenção de brigar por sua oitava conquista.

Em outras premiações importantes do Tour, o italiano Franco Pellizotti, da equipe Liquigas, ganhou o prêmio de melhor montanhista e ainda foi eleito pelos organizadores da prova como o ciclista mais combativo da Volta da França. A Astana terminou como melhor equipe.

Os créditos dos posts sobre o Tour de France são para a ESPN Brasil.

25 de julho de 2009

TOUR DE FRANCE - VIGÉSIMA



Espanhol vence etapa; Alberto Contador é campeão do Tour de France
O espanhol Alberto Contador repetiu o feito de 2007 e conquistou neste sábado o título do Tour de France, a prova ciclística mais importante do mundo. Este é o quarto ano consecutivo com um espanhol vencendo a competição.A etapa deste sábado foi a penúltima da Volta - a última, no entanto, será o tradicional passeio pelas ruas de Paris, sem disputas por posições. O dia foi marcado pela duríssima subida do Mont Ventoux, e o vencedor acabou sendo o espanhol Juan Manuel Garate, da equipe Rabobank, após 4h39min21s pedalando. A inesperada vitória da fuga foi facilitada pelo pelotão do camisa amarela, onde também estavam os outros atletas mais bem colocados. Preocupados em marcar os rivais na disputa pela classificação geral, os favoritos não aceleraram muito e os escapados levaram a melhor."Eu sonhei esta noite que Alberto (Contador) me alcançava na chegada, mas isso não aconteceu e ganhei a etapa. É uma recompensa que vale à pena. Eu sonhava em ganhar uma etapa do Tour antes de me aposentar. A aposentadoria ainda está longe, mas a vitória eu já garanti", comemorou Garate, que bateu Tony Martin nos metros finais.Contador cruzou a etapa na quarta colocação, logo atrás de Andy Schleck, da equipe Saxobank, ambos a 38 segundos do vencedor. O espanhol não fez questão de lutar pela etapa da "montanha da morte" e nada mais fez do que "marcar" o único rival que lhe poderia tirar o título do Tour."Foi um grande dia e estou muito contente. Essa vitória é muito, muito especial", comemorou Contador. "Eu sabia que deveria controlá-lo (Schleck) bem e também a Lance. Ainda bem que minhas pernas responderam", analisou. Contador conquistou seu segundo título no Tour, a quarta consecutiva em grandes voltas ciclísticas. Ele é apenas um de cinco atletas a ter no currículo conquistas nas três provas mais importantes do mundo - o Tour de France, o Giro d'Itália e a Volta da França. Na classificação geral, Contador acabará o Tour com 4min11s de vantagem para Andy Schleck. Lance Armstrong, a 5min24s, acabou em quinto na etapa e conseguiu garantir a terceira colocação e o pódio em Paris. A prova de 2009 marcou o retorno do heptcampeão depois de uma ausência de três anos.Destaque ainda para a performance do britânico Bradley Wiggins. Dono de três medalhas de ouro olímpicas em provas de velódromo, sendo duas nos Jogos de Pequim, o atleta da Garmin foi a grande revelação do Tour 2009. Depois de emagrecer sete quilos no último ano, o até então especialista em provas de explosão, como o contrarrelógio, evoluiu muito como escalador. O esforço foi premiado com a quarta colocação na classificação geral, a 6min01s do campeão. A última etapa da Volta da França acontece neste domingo e será um passeio dos ciclistas no percurso de 164km entre Montereau-Fault-Yonne e Paris, com chegada na avenida Champs-Élysées. Não haverá ataques ao líder no geral, mas os atletas vão brigar pela vitória na etapa. Além disso, ainda há chances matemáticas de alteração na liderança da camisa verde, de ciclista mais regular do Tour. A vantagem é do norueguês Thor Hushovd, que soma 25 pontos a mais que o britânico Mark Cavendish.

LE PETIT CLER



Le Petit Cler
Maison Boudon
29 rue Cler
75 007
Paris France
Tel: +33 1 45 50 17 50


No início desta agradável rua no 7 º arrondissement, a três passos de distância da Torre Eiffel abriu há menos de um ano atrás, o Petit Cler, que, curiosamente, pareceu estar sempre lá.
O Petit Cler oferece uma atmosfera de puro bistrô parisiense, com a sua típica decoração (toldo, estilo retrô, e as especialidades do dia pintadas nos espelhos).
Em seu barato menu, oferecem a 12,00 €, saborosas carnes e saladas frescas.
O serviço é encantador, rápido e amigável.
Até mesmo no momento dos cocktails servem o vinho em uma bela taça acompanhado com jarro de picles e torradas crocantes.
Aberto todos os dias.