Comecem a reparar nas fotografias tiradas nos “Red Carpets” ou os famosos tapetes vermelhos onde as celebridades param para ser clicadas. Reparem que as mulheres se viram de lado e erguem levemente o pé para mostrar um solado vermelho. Esta é a marca registrada que consagrou Christian Louboutin, um dos maiores designers de sapatos do momento. O francês é um dos nomes atuais que dita a moda nos pés das celebridades de Hollywood. E é fácil reconhecer à distância quem calça seus modelitos. Sola vermelha e saltos altíssimos aos quais nem Angelina Jolie, mesmo grávida, resiste. Além dela, a lista de clientes ilustres inclui a superfashion Victoria Beckham, Katie Holmes, Nicole Richie e Dita Von Teese. Todas mulheres lançadoras de tendências e que sabem se equilibrar com leveza em cima do salto.
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Antes que a maioria das mulheres comuns conseguisse decorar Manolo Blahnik, o peculiar nome que se transformou em sinônimo dos sapatos mais chiques do planeta, outro estilista, de nome mais complicado ainda, vai assumindo a posição de autor do salto agulha que toda consumidora louca por moda (e com a carteira recheada de dinheiro) precisa ter. Christian Louboutin, mistura de francês com vietnamita, não é novato no ramo, mas agora chegou ao topo, segundo as caprichosas preferências do mercado de luxo. Tem duas marcas registradas: o salto altíssimo (na faixa dos 12 a 13 centímetros) e a sola pintada de vermelho-sangue.-
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Em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, ele contou que a idéia de pintar a sola veio num momento em que ele achava que suas criações precisavam de um toque especial. “Uma funcionária minha sempre pintava as unhas. Um dia peguei o esmalte dela, passei na sola, e o sapato ganhou vida”. Depois disso, nunca mais os solados de um LOUBOUTIN passaram despercebidos. Em 1979, com apenas 15 anos, ele já conhecia a noite parisiense, as salas de música e teatro da cidade e, vidrado por esse universo sensual, decidiu criar sapatos para vender às dançarinas do Moulin Rouge e do Folies Bèrgere.--Fascinado por sapatos desde criança, o designer usou como base de suas primeiras coleções rascunhos de infância feitos em seus cadernos de escola. Sem loja, ele ia a cabarés e boates para vender seus sapatos. “As mulheres ficavam nuas, mas continuavam calçadas”, contou ele certa vez em uma entrevista à revista Marie Claire. Na época, porém, eram freqüentes os “nãos” de mulheres que alegavam não ter dinheiro. Ex-aprendiz do mestre Charles Jourdan (com ele aperfeiçoou os mais ou menos 100 passos para a confecção de um salto agulha perfeito) no começo da década de 80, Louboutin trabalhou para grandes grifes, como Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, e até como paisagista e colaborador da Vogue, antes de se estabelecer, com ajuda de dois amigos, por conta própria em Paris, no ano de 1992, com a inauguração de sua primeira loja na Galeria Vero-Dodat, uma elegante galeria parisiense próxima ao Museu do Louvre. -
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Um exemplar da sua primeira fornada foi direto para o acervo permanente do Instituto de Moda do Metropolitan Museum de Nova York. A segunda coleção, intitulada “Trash”, não tinha nada de lixo, mas utilizava como decoração bilhetes de ônibus, tampas de latinha de cerveja e outras traquitanas do cotidiano. Quatro meses após a inauguração da boutique, uma jornalista americana da W Magazine estava em Paris para descobrir novos endereços “trend” na cidade. Foi quando ela ouviu uma animada conversa de duas mulheres sobre os sapatos da boutique de Christian Louboutin; uma delas era a Princesa Caroline de Mônaco. A matéria foi publicada, o negócio decolou e o resto é história. -
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Os sapatos de Louboutin não são mesmo para qualquer uma. Dois anos mais tarde, em 1994, a grife inaugura uma loja na cidade de Nova York. Um modelo básico custa em torno de US$ 500, mas pode ultrapassar a cifra de US$ 1.000 dependendo do material com o qual é feito. O preço não é exatamente de obra de arte, mas o designer já transformou seus sapatos em peças dignas de exposição, literalmente. No ano passado, o cineasta David Lynch, de quem é amigo íntimo, fotografou os modelos e organizou uma mostra em Paris em 2007. Recentemente o estilista, famoso por seus sapatos de salto alto que viraram hit fashion, apresentou uma novidade que deixou muita gente surpresa: um tênis. O par de tênis, estampado e texturizado como um leopardo, estava a mostra em recente evento para a imprensa, organizado pela marca. -
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No dia 22 de abril de 2009, CHRISTIAN LOUBOUTIN inaugurou no shopping Iguatemi sua primeira loja na América Latina. Dividido em três salas, uma delas fechada por espelhos para atendimentos particulares, o novo local apresenta os sofisticados e inconfundíveis sapatos de solado vermelho-sangue. E, mesmo com a crise, o projeto de expansão iniciado em 2007 deve seguir em frente. Uma loja em Dubai, uma no Japão e outra em Miami estão nos planos de 2009. E uma segunda loja no Brasil nos próximos dois anos também não está descartada. Não à toa, que as exportações representam 95% de suas vendas, que, desde 2005, apresentam crescimento de 30% a 40% ao ano. Com perspectiva de aumentar ainda mais com o lançamento da linha de bolsas - cujo preço, na Europa, vai de 800 euros a 1,3 mil euros - e a previsão de inaugurar 15 lojas nos próximos três anos.-
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O estilista conquistou o mundo da moda com modelos completamente despojados, primando pelo design e pela combinação de cores e adornos arrojados, com saltos que já chegaram a 25 centímetros de altura, num modelo feito por encomenda. Nas lojas, o máximo à venda são 16 centímetros de altura, mas Louboutin revela que a média dos modelos fica com módicos sete ou oito centímetros. Há ainda, pasmem as apreciadoras das pequenas torres criadas pelo francês, os modelos rasteiros, totalmente no chão. Mas foi na esfera das festas, dos tapetes vermelhos, das ocasiões em que todo mundo comenta o que todo mundo usa que Louboutin se superou – como bem atestam freguesas fiéis como Caroline de Mônaco, Nicole Kidman e, surpresa, Sarah Jessica Parker. Seus sapatos são fabricados na Itália e criados no atelier do designer, em Paris. Seu modelo mais caro, chamado de Lady Rings, é de camurça com cristais, e tem preço de 1.290 euros (3.800 reais). O Pesce, fazendo jus ao nome, desenha com recortes de couro uma exótica carpa. O preço médio fica em torno dos 500 euros. Recentemente, dois modelos feitos em parceria com o bordador Jean-François Lesage, em homenagem a Maria Antonieta, prometem virar peça de museu. Produzidos em edição limitada de apenas 36 pares, as peças foram colocadas à venda por US$ 6.295 apenas na butique da Madison Avenue, em Nova York. -
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Dados corporativos
● Origem: França
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Antes que a maioria das mulheres comuns conseguisse decorar Manolo Blahnik, o peculiar nome que se transformou em sinônimo dos sapatos mais chiques do planeta, outro estilista, de nome mais complicado ainda, vai assumindo a posição de autor do salto agulha que toda consumidora louca por moda (e com a carteira recheada de dinheiro) precisa ter. Christian Louboutin, mistura de francês com vietnamita, não é novato no ramo, mas agora chegou ao topo, segundo as caprichosas preferências do mercado de luxo. Tem duas marcas registradas: o salto altíssimo (na faixa dos 12 a 13 centímetros) e a sola pintada de vermelho-sangue.-
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Em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, ele contou que a idéia de pintar a sola veio num momento em que ele achava que suas criações precisavam de um toque especial. “Uma funcionária minha sempre pintava as unhas. Um dia peguei o esmalte dela, passei na sola, e o sapato ganhou vida”. Depois disso, nunca mais os solados de um LOUBOUTIN passaram despercebidos. Em 1979, com apenas 15 anos, ele já conhecia a noite parisiense, as salas de música e teatro da cidade e, vidrado por esse universo sensual, decidiu criar sapatos para vender às dançarinas do Moulin Rouge e do Folies Bèrgere.--Fascinado por sapatos desde criança, o designer usou como base de suas primeiras coleções rascunhos de infância feitos em seus cadernos de escola. Sem loja, ele ia a cabarés e boates para vender seus sapatos. “As mulheres ficavam nuas, mas continuavam calçadas”, contou ele certa vez em uma entrevista à revista Marie Claire. Na época, porém, eram freqüentes os “nãos” de mulheres que alegavam não ter dinheiro. Ex-aprendiz do mestre Charles Jourdan (com ele aperfeiçoou os mais ou menos 100 passos para a confecção de um salto agulha perfeito) no começo da década de 80, Louboutin trabalhou para grandes grifes, como Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, e até como paisagista e colaborador da Vogue, antes de se estabelecer, com ajuda de dois amigos, por conta própria em Paris, no ano de 1992, com a inauguração de sua primeira loja na Galeria Vero-Dodat, uma elegante galeria parisiense próxima ao Museu do Louvre. -
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Um exemplar da sua primeira fornada foi direto para o acervo permanente do Instituto de Moda do Metropolitan Museum de Nova York. A segunda coleção, intitulada “Trash”, não tinha nada de lixo, mas utilizava como decoração bilhetes de ônibus, tampas de latinha de cerveja e outras traquitanas do cotidiano. Quatro meses após a inauguração da boutique, uma jornalista americana da W Magazine estava em Paris para descobrir novos endereços “trend” na cidade. Foi quando ela ouviu uma animada conversa de duas mulheres sobre os sapatos da boutique de Christian Louboutin; uma delas era a Princesa Caroline de Mônaco. A matéria foi publicada, o negócio decolou e o resto é história. -
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Os sapatos de Louboutin não são mesmo para qualquer uma. Dois anos mais tarde, em 1994, a grife inaugura uma loja na cidade de Nova York. Um modelo básico custa em torno de US$ 500, mas pode ultrapassar a cifra de US$ 1.000 dependendo do material com o qual é feito. O preço não é exatamente de obra de arte, mas o designer já transformou seus sapatos em peças dignas de exposição, literalmente. No ano passado, o cineasta David Lynch, de quem é amigo íntimo, fotografou os modelos e organizou uma mostra em Paris em 2007. Recentemente o estilista, famoso por seus sapatos de salto alto que viraram hit fashion, apresentou uma novidade que deixou muita gente surpresa: um tênis. O par de tênis, estampado e texturizado como um leopardo, estava a mostra em recente evento para a imprensa, organizado pela marca. -
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No dia 22 de abril de 2009, CHRISTIAN LOUBOUTIN inaugurou no shopping Iguatemi sua primeira loja na América Latina. Dividido em três salas, uma delas fechada por espelhos para atendimentos particulares, o novo local apresenta os sofisticados e inconfundíveis sapatos de solado vermelho-sangue. E, mesmo com a crise, o projeto de expansão iniciado em 2007 deve seguir em frente. Uma loja em Dubai, uma no Japão e outra em Miami estão nos planos de 2009. E uma segunda loja no Brasil nos próximos dois anos também não está descartada. Não à toa, que as exportações representam 95% de suas vendas, que, desde 2005, apresentam crescimento de 30% a 40% ao ano. Com perspectiva de aumentar ainda mais com o lançamento da linha de bolsas - cujo preço, na Europa, vai de 800 euros a 1,3 mil euros - e a previsão de inaugurar 15 lojas nos próximos três anos.-
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O estilista conquistou o mundo da moda com modelos completamente despojados, primando pelo design e pela combinação de cores e adornos arrojados, com saltos que já chegaram a 25 centímetros de altura, num modelo feito por encomenda. Nas lojas, o máximo à venda são 16 centímetros de altura, mas Louboutin revela que a média dos modelos fica com módicos sete ou oito centímetros. Há ainda, pasmem as apreciadoras das pequenas torres criadas pelo francês, os modelos rasteiros, totalmente no chão. Mas foi na esfera das festas, dos tapetes vermelhos, das ocasiões em que todo mundo comenta o que todo mundo usa que Louboutin se superou – como bem atestam freguesas fiéis como Caroline de Mônaco, Nicole Kidman e, surpresa, Sarah Jessica Parker. Seus sapatos são fabricados na Itália e criados no atelier do designer, em Paris. Seu modelo mais caro, chamado de Lady Rings, é de camurça com cristais, e tem preço de 1.290 euros (3.800 reais). O Pesce, fazendo jus ao nome, desenha com recortes de couro uma exótica carpa. O preço médio fica em torno dos 500 euros. Recentemente, dois modelos feitos em parceria com o bordador Jean-François Lesage, em homenagem a Maria Antonieta, prometem virar peça de museu. Produzidos em edição limitada de apenas 36 pares, as peças foram colocadas à venda por US$ 6.295 apenas na butique da Madison Avenue, em Nova York. -
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Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1992
● Fundador: Christian Louboutin
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Christian Louboutin
● Capital aberto: Não
● CEO: Christian Louboutin
● Estilista: Christian Louboutin
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 17
● Presença global: 50 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 300
● Segmento: Moda
● Principais produtos: Sapatos e bolsas
● Ícones: As solas vermelhas dos sapatos
● Website: www.christianlouboutin.com
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A grife CHRISTIAN LOUBOUTIN possui atualmente 17 lojas próprias e 150 pontos de venda (localizados dentro de famosas lojas de departamento) em 50 países ao redor do mundo. Suas lojas estão localizadas em cidades cosmopolitas como Paris, Londres, Nova York, Los Angeles, Moscou, São Paulo, Cingapura, Hong Kong e Jacarta. Os Estados Unidos, onde a marca possui 5 lojas, é responsável por 40% de suas vendas.
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A grife CHRISTIAN LOUBOUTIN possui atualmente 17 lojas próprias e 150 pontos de venda (localizados dentro de famosas lojas de departamento) em 50 países ao redor do mundo. Suas lojas estão localizadas em cidades cosmopolitas como Paris, Londres, Nova York, Los Angeles, Moscou, São Paulo, Cingapura, Hong Kong e Jacarta. Os Estados Unidos, onde a marca possui 5 lojas, é responsável por 40% de suas vendas.
● Na pele da personagem Carrie Bradshaw, da série Sex and the City, a atriz americana se tornou a maior propagandista de Manolo Blahnik, mas se casou na vida real usando um LOUBOUTIN – de sola azul, a cor exclusiva dos sapatos de noiva da marca.-
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