Aqui estão os Premiers Crus Latour, Lafite-Rothschild e Monton-Rothschild. Também presents estão os Château Lynch-Bages, Pontet-Canet, Clere-Milon, Grand-Puy-Lacoste e D’Armailhac – todos, com regularidade, ocupando o espaço dos vencedores em competições mundo afora.
Por que Pauillac é tão especial? Como explicar a intensidade dos sabores de cassis e caixa de charutos, e reunião de veludo e discreto aço, e a longevidade que permite ao melhor desses vinhos ter sabor novo 50 anos após a colheita?
A sabedoria convencional responde: pela combinação da cepa Cabernet Sauvignon, solo de cascalho e morros suaves para cultivar as vinhas.
Mas Pauillac tem bons proprietários também. Rothschild, Borie, Cazes. Tesseron e de Lencquesaing extraem o melhor de suas terras. Seus vinhos têm suavidade que os torna agradáveis mesmo quando jovens; e tendo na adega o tempo que merecerem, desenvolvem camadas de sabores frutados e animais, que apesar dos esforços de imitadores por todo o mundo, permanecem ausentes em qualquer outro lugar.
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