Nenhum outro vinho doce jamais chegou perto de atingir o prestígio unânime conferido ao produto desse canto privilegiado de Bordeaux, e de fato, a qualidade do melhor dos vinhos brancos teve notável aprimoramento nos últimos anos. Apesar desse starus, o nome Sauternes num rótulo não é garantia de nenhum tipo de qualidade.
Os primeiros vinhos de Sauternes foram secos e tintos. Os brancos começaram a ser feitos a partir do séc. XVII, sendo, os iniciais, secos. Eram também tão leves, que os comerciantes holandeses que os compravam sentiam a necessidade de fortificá-los com conhaque. Em 1787, o presidente dos EUA, Thomas Jefferson, comprou alguns Châteaux d’Yquem e ficou imressionado a ponto de escrever que Sauternes produzia os melhores vinhos da França – depois de Champagne e Hermitage.
Não se sabe quando Sauternes começou a fazer vinhos doces. Em Yquem dizem que em 1859, as uvas de uma colheita tardia acabaram sendo atacadas pela podridão nobre, Outros fixam a data 23 anos antes, quando um viticultor alemão chamado Focke importou do Reno conhecimento sobre a Botrytis.
De qualquer forma, o doce Yquem de 1859 foi um sucesso na corte russa, e desde então os vinhos de ponta de Sauternes só se aprimoraram. Mesmo assim, em geral, o Sauternes genérico ainda é rótulo a ser evitado, e muitos chãteaux menores fazem vinhos decepcionantes em quase todas as melhores safras.
O Sauterners Châteu d’Yquem é considerado por muitos o melhor Sauternes e é o único classificado como Grand Premier Cru.
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